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Economia em dez anos com reforma fica em R$ 865 bi após 1º turno, diz Itaú

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O número é inferior aos R$ 900 bilhões anunciado logo após o termino do primeiro turno da votação no plenário da Câmara, na sexta-feira, (12)

Itaú: (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

São Paulo — Depois de desidratado na comissão especial e no plenário da Câmara, o texto-base da reforma da Previdência deve permitir aos cofres públicos uma economia de R$ 865 bilhões em dez anos, segundo cálculos do Itaú. O número é inferior aos R$ 900 bilhões anunciados pelo governo após o termino do primeiro turno da votação no plenário da Câmara, na sexta-feira, (12).

Segundo fala do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogerio Marinho, esse número ainda será refinado nos próximos dias.

A versão original do texto da reforma, enviada pelo governo Bolsonaro em fevereiro ao Congresso, previa uma economia de R$ 1,2 trilhão em uma década, mas já estava menor, em R$ 1 trilhão, antes da votação. Nos últimos quatro meses, esse número desceu e subiu algumas vezes.

Para destravar o avanço da matéria no Congresso, a equipe econômica do governo precisou ceder em alguns pontos. Aposentadoria diferenciada para policiais, menor período mínimo de contribuição para os homens e mudanças na fórmula de benefícios para as mulheres são alguns deles.

O projeto de lei agora terá de encarar a segunda rodada de votação na Câmara e, se aprovado, seguirá para o Senado. Dado que o recesso legislativo começa na quinta-feira, dia 18, é provável que a votação do segundo turno só aconteça em agosto.

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