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Mulher que denunciou ser perseguida pelo ex-diretor da Polícia Civil do DF diz estar sofrendo ameaças na internet
A mulher que denunciou o ex-diretor geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, por perseguição, voltou a procurar a delegacia. Ela diz estar sofrendo ameaças na internet.
Capturas de tela de comentários em uma rede social foram entregues aos investigadores. Em uma das imagens, uma mulher escreveu no perfil da vítima que “na hora de ela tomar posse do cargo comissionado não tinha choro” e a xingou.
Em outro comentário, um homem escreveu que a vítima está “colhendo somente a própria destruição”
A TV Globo teve acesso ao boletim de ocorrência, que foi registrado pela vítima na delegacia de Taguatinga Sul como difamação, injúria e ameaça. A mulher, de 25 anos, é ex-amante de Cândido, que está preso desde o dia 4 de novembro.
Segundo a Polícia Civil, é possível rastrear comentários ofensivos na internet pelo endereço de IP do computador ou numa busca reversa: rastreando a forma de cadastro nas plataformas, como o e-mail e o nome da conta. Os investigadores conseguem essas informações com a base de dados da polícia e a partir de ordens judiciais.
Em depoimento na delegacia, a vítima afirmou que “não admite nenhum tipo de ofensa originada de um caso onde foi vítima de diversos crimes”.
Disse ainda que o cargo comissionado que ocupa no Metrô-DF foi oferecido a ela por Cândido, “sendo que, em nenhum momento, [ela] pediu ou tentou se beneficiar” do relacionamento que mantinha com o ex-diretor.
Perseguição
A vítima apresentou à Justiça gravações, mensagens e imagens da perseguição que diz ter sofrido por Robson Cândido. O ex-diretor da PCDF é acusado de cometer ao menos sete crimes contra a ex-amante.
Na denúncia, consta que Cândido teria usado celulares e viaturas da polícia para perseguir a vítima, além de quebrar sigilos ilegalmente.
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