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Parlamento da Venezuela apoia Maduro e critica nova medida dos EUA

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A Assembleia Nacional da Venezuela expressou neste sábado (9) seu suporte ao presidente Nicolás Maduro, condenando como uma “agressão” o aumento do valor da recompensa oferecida pelos Estados Unidos para sua captura.

A procuradora-geral americana, Pam Bondi, anunciou na quinta-feira a duplicação da recompensa para 50 milhões de dólares (271,2 milhões de reais), rotulando Maduro como um dos “maiores narcotraficantes do mundo”.

O presidente da Assembleia, Jorge Rodríguez, leu uma carta aprovada por unanimidade pelos deputados, na qual rejeita as ações dos EUA, classificando-as como ilegais e sem fundamento, além de uma tentativa delirante de agressão contra o presidente e o povo venezuelano.

Rodríguez enfatizou que Nicolás Maduro é o defensor da democracia sólida que protege o país e lidera firmemente o Estado de direito e a justiça. Ele também atua como principal negociador da Venezuela nas conversações com Washington.

Bondi acusou o presidente venezuelano de usar grupos terroristas como o Tren de Aragua, o cartel de Sinaloa e o Cártel de los Soles para traficar drogas e violência para os Estados Unidos.

O texto oficial da Assembleia destaca que, mesmo diante das constantes agressões e sanções impostas pelos EUA, o povo venezuelano manteve seu caminho, conforme as eleições livres realizadas em 28 de julho de 2024, nas quais Nicolás Maduro foi reeleito presidente.

A oposição venezuelana alegou fraude e boicotou as eleições legislativas, regionais e municipais de 2025. Os confrontos relacionados resultaram em 28 mortos e 2.400 detidos, dos quais cerca de 2.000 já foram libertados segundo dados oficiais.

A vitória de Maduro não foi reconhecida por grande parte da comunidade internacional. Enquanto Washington busca derrubar o governo venezuelano e impõe sanções econômicas, também permitiu que a Chevron opere parcialmente no país e negociou a libertação de cidadãos americanos detidos na Venezuela.

O governo liderado por Maduro há muito questiona a interferência dos Estados Unidos nos assuntos internos da Venezuela, acusando-os de tentar desestabilizar o país.

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