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Rodoviários param por pagamento de salários e deixam 200 mil sem ônibus
Rodoviários da Viação Pioneira decidiram cruzar os braços a partir da madrugada desta quinta-feira (6) para cobrar o pagamento do salário e do auxílio-alimentação do último mês, que deveriam ter sido depositados até esta quarta. A empresa alega que não recebeu os repasses do governo do Distrito Federal. Com a paralisação, 200 mil pessoas foram atingidas. São 1,5 mil funcionários parados e 640 ônibus a menos em circulação.
A greve atinge Gama, Santa Maria, São Sebastião, Itapoã, Paranoá, Lago Sul, Jardim Botânico, Candangolância e Park Way. O DFTrans informou que pediu reforço de outras empresas que operam nestas regiões administrativas. A autarquia confirmou também que houve atraso no repasse.
O diretor do DFTrans, Jair Tedeschi, disse que a dívida com a Pioneira chega a R$ 15 milhões – verba voltada a subsídios a deficientes, estudantes e operação branca – e afirmou que o orçamento está esgotado. “[Esse reforço] não atende a necessidade. [Os usuários] vão ter um dia de sacrifício, tanto para ir para o trabalho quanto para voltar.”
Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários Leandro Machado, a falta do pagamento tem sido frequente e a categoria optou pela paralisação como última alternativa. “Nós tivemos essa dor de cabeça também no dia 20”, declarou.
O ato também afeta o serviço do Expresso DF, que não operava pela manhã. A última greve de rodoviários começou no dia 6 de outubro. O grupo pedia o parcelamento do desconto do Imposto de Renda, INSS e taxa sindical, além do pagamento de horas extras. Com isso, 576 veículos deixaram de rodar, afetando 100 mil passageiros de Taguatinga, Ceilândia – duas das regiões mais populosas do DF – e Brazlândia. O Tribunal Regional do Trabalho determinou o fim da paralisação.
Fonte: G1
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