Explosão em São Paulo é investigada como crime ambiental e lesão corporal

Uma explosão em um depósito ilegal de fogos de artifício na noite de quinta-feira (13/11) no bairro Tatuapé, na zona leste de São Paulo, está sendo investigada como crime ambiental e lesão corporal. A Polícia Civil abriu um inquérito para entender o que aconteceu.

O evento teve lugar na Rua Francisco Bueno, perto da Avenida Celso Garcia, uma área muito movimentada da região. O caso foi registrado no 30º Distrito Policial do Tatuapé, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). A perícia já foi acionada e o Instituto Médico Legal (IML) realizará os exames necroscópicos necessários.

Um homem que estava na casa quando a explosão aconteceu faleceu. Além disso, pelo menos outras 10 pessoas ficaram feridas e receberam atendimento médico em unidades próximas ou foram assistidas no local pelas equipes de resgate. A Defesa Civil interditou 21 residências na área afetada.

A dona da casa sofreu ferimentos na cabeça e, junto com seu filho, que teve ferimentos leves, foi levada ao Hospital Nipo-Brasileiro, na zona norte da cidade.

A explosão causou estragos em imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e danificou veículos estacionados. A Avenida Salim Farah Maluf foi temporariamente fechada para garantir a segurança das equipes que trabalham no local.

O corpo do homem que faleceu foi encontrado carbonizado pelo Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), chamado pelo Corpo de Bombeiros durante o rescaldo. Ele seria o responsável por armazenar ilegalmente os artefatos explosivos dentro da residência, segundo a SSP.

A explosão, que aconteceu por volta das 19h08, mobilizou oito viaturas dos Bombeiros, já que o incêndio envolvia fogos de artifício, causando muita fumaça e pequenos estouros subsequentes.

Moradores da região comentaram nas redes sociais que o estouro foi tão forte que quebrou vidros de diversos apartamentos em um prédio próximo e também danificou carros estacionados nas ruas ao redor.