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Casa destruída após explosão parecida com queda de avião
A analista comercial Patrícia da Silva, de 54 anos, passou a noite de quinta-feira (13/11) e a madrugada de sexta-feira (14/11) sem dormir, limpando a casa atingida por uma explosão em um imóvel que armazenava fogos de artifício, localizada na rua Francisco Bueno, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O telhado da residência ficou danificado, o gesso do teto caiu e uma porta de alumínio ficou deformada devido ao calor da explosão.
Em entrevista ao Metrópoles, Patrícia relatou que assistia televisão no momento do incidente. “Foi um barulho muito forte, parecia que um avião havia caído. Não sabíamos se era um terremoto ou se estava acontecendo uma guerra.” A casa dela ficou com um buraco no teto, porém nenhum morador se feriu.
Segundo a Defesa Civil, a estrutura da casa não sofreu danos graves, mas outros 21 imóveis na região foram interditados.
A explosão ocorreu em um depósito ilegal de fogos de artifício e foi registrada como crime ambiental e lesão corporal. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as circunstâncias do ocorrido. O incidente aconteceu na Rua Francisco Bueno, próximo à Avenida Celso Garcia, área movimentada do bairro.
Um homem que estava na casa onde ocorreu a explosão morreu, e pelo menos outras 10 pessoas ficaram feridas. As vítimas foram atendidas em unidades de saúde próximas ou no local pelos serviços de emergência. Além da casa onde ocorreu o acidente, outras 21 residências foram interditadas pela Defesa Civil.
A dona do imóvel epicentro da explosão sofreu ferimentos na cabeça e, junto com seu filho, que teve lesões leves, foi levada ao Hospital Nipo-Brasileiro, na zona norte da capital, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública.
A explosão causou danos nas casas vizinhas, derrubou estruturas metálicas e atingiu veículos estacionados nas proximidades. A Avenida Salim Farah Maluf foi temporariamente fechada para garantir a segurança das equipes que atuavam no local.
O corpo do homem que não sobreviveu foi encontrado carbonizado pelo Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), acionado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ele seria o responsável pelo armazenamento ilegal dos artefatos explosivos dentro do imóvel.
A explosão, registrada por volta das 19h08, mobilizou oito viaturas do Corpo de Bombeiros. Moradores da região relataram que o impacto quebrou os vidros de janelas em vários apartamentos próximos e danificou veículos estacionados nas ruas ao redor.

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