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Deputado citado em documento de Vorcaro pode levar investigação do Master ao STF

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João Carlos Bacelar, deputado federal pelo PL da Bahia, aparece em documento ligado a Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master. Ele é um parlamentar experiente com cinco mandatos consecutivos e já foi investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ao menos cinco casos, todos encerrados ou com processos arquivados.

O documento que menciona Bacelar está relacionado a uma transação imobiliária e foi usado na defesa de Vorcaro para tentar transferir ao STF a apuração de supostas irregularidades no Banco Master, atualmente em tramitação na Justiça Federal do Distrito Federal. A análise desse pedido cabe ao ministro Dias Toffoli.

Bacelar tem forte ligação política, tendo sido um dos poucos deputados que votaram contra a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Durante sua carreira parlamentar, ele enfrentou várias investigações no STF, conseguindo arquivar três delas e celebrar acordos em duas oportunidades.

Em 2020, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bacelar por peculato, alegando que ele contratou para sua equipe em Salvador duas mulheres que realizavam atividades pessoais e não parlamentares. Em 2023, ele firmou um acordo de não persecução penal, admitindo a culpa para obter um encerramento favorável do processo. Bacelar minimizou o caso, dizendo que era algo comum em assessorias de prefeitos e representantes públicos.

Anteriormente, em 2012, ele já havia concluído outro acordo semelhante para encerrar uma investigação por desacato a policiais federais.

Outras denúncias da PGR relacionadas à Operação Lava-Jato foram rejeitadas pelo STF, que considerou insuficientes as provas contra o deputado. Alegações de tentativa de criminalização de sua atividade política foram apresentadas por sua defesa. Inquéritos mais antigos, abrangendo suspeitas de corrupção, fraude em licitações e peculato, também foram arquivados pelo STF, com Bacelar negando todas as acusações.

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