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Soldado que matou cabo do Exército tem prisão mantida pela Justiça

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Kelvin Barros da Silva, soldado do Exército com 21 anos, teve sua prisão preventiva confirmada após audiência de custódia no Núcleo de Audiências de Custódia (NAC). Ele é acusado da morte da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, também militar da instituição.

O juiz responsável pelo caso considerou que existem provas evidentes que justificam a prisão, mencionando a flagrância da situação e relatos que indicam a autoria do crime. Segundo a decisão judicial, o crime cometido é extremamente grave, sendo enquadrado no artigo 313 do Código Penal, além de ser classificado como feminicídio, um delito cometido com violência extrema contra a vítima.

O juiz ressaltou a necessidade de manter a prisão para preservar a ordem pública e demonstrar à sociedade a intolerância perante tais atos. Destacou também que, tendo ocorrido em ambiente militar, o crime compromete a disciplina e hierarquia essenciais para as Forças Armadas.

Além disso, o fato do soldado ter dificultado as investigações ao tentar incendiar o corpo da vítima agravou a situação. Maria de Lourdes havia ingressado no Exército há cinco meses como musicista e foi encontrada morta por membros do Corpo de Bombeiros.

O incidente ocorreu no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG). Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Kelvin Barros admitiu ter cometido o crime após uma discussão com a cabo, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.

De acordo com o delegado responsável, durante a briga, a vítima teria tentado sacar sua arma de fogo, mas o soldado conseguiu desarmá-la e a atingiu com uma faca na região do pescoço. Em seguida, ele ateou fogo no local, fugiu levando a pistola e descartou a arma posteriormente. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas.

Após confessar o crime, Kelvin Barros foi preso e será expulso do Exército. A instituição militar informou que ele está detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, respondendo a processo criminal. O Exército lamentou a perda da cabo e afirmou que punirá rigorosamente os responsáveis por atos criminosos.

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto imediatamente, com investigações conduzidas pela Polícia do Exército, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, resultando na prisão do suspeito.

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