O vírus da corrupção dominou o Brasil e está fora de controle

Desde o escândalo de corrupção nos Correios e Telégrafos, ainda no governo Lula, não se fala outra coisa no Brasil. São milhões, bilhões de reais que abasteceram e ainda abastecem as negociatas de suborno e propinas em domicílio.

Nesse momento, a bola da vez é a Petrobras e logo mais, será Belmonte.  E se formos a fundo, encontraremos escândalos até maiores em empresas públicas como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e o BNDES. Está tudo infectado com o vírus da corrupção.

Os “modos operantes” dos corruptos e corruptores é bastante semelhante. Vejam que, coincidência ou não, nomes que estiveram na lista do Mensalão do Banco Rural agora também constam da lista do Petrolão de Janot.

Em 2005, quando o Mensalão veio à tona, partidos e políticos da base governista se cevaram com propinas. Foi uma festa, Land Rovers, imóveis de milhões de reais, amantes, vinhos e whisky caros, desvio de dinheiro para as “Bahamas”, Suíça.

Naquela época, o “propinoduto” era abastecido por esquemas de desvio de dinheiro público manipulados por publicitários, ligados ao governo, e bancos de amigos.

O Petrolão aprimorou um pouco mais. Se tornou mais ousado. Agora, a mira dos desvios são os contratos com a Petrobras. Os valores desviados por meio das empreiteiras para o doleiro, que pagava partidos e políticos da base através de lobistas, intermediários ou tesoureiros.

É uma vergonha estarmos passando por isso. O PT levou a sério a questão da distribuição das riquezas do país. O problema é a forma como essa distribuição está sendo feita.

Estão dividindo as riquezas de um povo para a mãos de alguns poucos, que com certeza não farão nada pelo povo. E pior: proliferam aos quatro cantos do Brasil, o vírus da corrupção e da impunidade.