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Chega a 23 o número de investigados por chacina na Grande SP

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A Polícia Civil passou a investigar quatro guardas-civis de Barueri, na Grande São Paulo, pela chacina que deixou 18 mortos na cidade e em Osasco. Agora, o número de suspeitos do crime ocorrido em 13 de agosto subiu para 23, informou o SPTV nesta quarta-feira (26).

Além dos GCMs, 18 policiais militares e um segurança que pode ser marido de uma PM deOsasco são investigados. Um soldado da polícia foi preso após ser reconhecido por uma testemunha. Fabrício Emmanuel Eleutério teve a prisão preventiva decretada nesta noite e será transferido para o presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.

O soldado está em prisão administrativa na Corregedoria desde sábado (22) porque foi reconhecido por foto por um sobrevivente da chacina. Na terça (25), o PM que trabalha atualmente em serviços internos nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) passou a tarde no DHPP e a mesma vítima fez o reconhecimento pessoal. Esse foi o argumento da Polícia Civil para pedir a prisão temporária do soldado por 30 dias.

Depois de ouvir do sobrevivente que o policial estava num dos locais dos ataques, em Osasco, os delegados ofereceram um acordo de delação premiada, para que ele indicasse outros participantes da chacina. O soldado, porém, recusou e manteve a versão de que, na noite da chacina, jantou na casa da namorada e depois foi dormir na casa dele. Segundo a polícia, ele não conseguiu comprovar o álibi até agora.

Agora, a Força-Tarefa vai pedir que a Corregedoria apresente os outros 17 policiais que estão sendo investigados . Sete deles são das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) de Osasco. Na noite da chacina, eles chegaram juntos a um bar no Parque São Domingos, Zona Oeste de São Paulo. Em depoimento, eles disseram que faziam uma confraternização, mas a Corregedoria suspeita que eles tenham ido para lá comemorar ações que acobertaram ou participaram.

Uma das hipóteses é que os crimes foram uma vingança pela morte de um policial militar num posto de combustíveis uma semana antes da chacina. A polícia também não descarta a participação de guardas-municipais de Barueri. Quatro estão sendo investigados. Eles já foram ouvidos e negaram.

No começo da tarde desta quarta, um jovem se apresentou na delegacia de Barueri como sendo um dos criminosos que participou do assalto a um mercadinho que terminou com a morte de um guarda de Barueri, dois dias antes da chacina. Os três assaltantes frequentavam o bar onde oito pessoas foram mortas em Osasco.

Ataques em série
No dia 13 de agosto de 2015, 18 pessoas foram mortas e seis ficaram feridas em ataques realizados por indivíduos armados em 10 lugares próximos, em um espaço de tempo de ao menos três horas, nas cidades de Barueri e Osasco, ambas na Grande São Paulo.

De acordo com alguns testemunhos e gravações de câmeras de segurança, um grupo de pessoas armadas usaram veículos para se locomover entre os lugares, perguntaram sobre antecedentes criminais e atiraram. Segundo as autoridades, um mesmo veículo teria sido visto em vários dos lugares onde ocorreram os crimes.

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