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Alckmin responsabiliza Casa da Moeda por falta de troco no Metrô
Emissão de moedas caiu de 2,3 bilhões para 400 milhões em um ano. Casa da Moeda atribui redução à redução de gastos em época de crise.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a falta de moedas para trocos em estações do Metrô de São Paulo é resultado da redução de produção na Casa da Moeda. Por causa da ausência de troco, bilhetes chegaram a ser cobrados a R$ 3,50.
A Casa da Moeda diz que a produção caiu por dois motivos: porque a produção caiu para economizar dinheiro e devido ao costume da população de guardar moedas em casa.
O governo do estado diz que tentou buscar moedas em bancos, mas não conseguiu por causa da redução da circulação.
Em 8 estações visitadas pela produção do Bom Dia SP, duas estavam com tarifas reduzidas. Mensagens sonoras alertavam os passageiros sobre a necessidade de dar dinheiro já trocado.
Desde que foi reajustado o valor da tarifa do Metrô, algumas estações estão cobrando um valor mais barato na compra dos bilhetes por falta de troco. Em vez do valor dos R$ 3,80 já reajustados, os passageiros estão pagando entre R$ 3,75 e R$ 3,50.
Um cartaz está fixado na estação Consolação dizendo que o valor da passagem está custando R$ 0,30 a menos por falta de troco. Segundo funcionários, o problema ocorre diariamente desde que teve o aumento do preço da passagem. Em alguns dias, o preço da venda dos bilhetes nos guichês começa com o valor integral, mas quando o troco vai acabando o valor diminui.
Apesar de atrair passageiros interessados em comprar diversos bilhetes a R$ 3,50, o Metrô só vende um por pessoa nesse preço.
Já na estação Trianon-Masp, ao lado da estação Consolação, na Linha 2- Verde, o valor é R$ 3,80.
O Metrô diz que o problema é por falta de moedas no comércio e não está ligado a discussão pelo aumento da passagem. A companhia também diz que faz campanhas nos trens para os passageiros facilitarem o troco.
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