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Dilma tentou interferir três vezes na Operação Lava Jato, diz Delcídio
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A revista Isto é publicou os detalhes da delação do senador. Ele acusou Dilma Rousseff de atuar três vezes para interferir na Lava Jato por meio do Judiciário e Lula seria o mentor do plano de fuga oferecido pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
O senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) decidiu fazer acordo de delação premiada perante o grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato.
Ele citou vários nomes, entre eles o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e detalhou os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, entre outros assuntos. As primeiras revelações do ex-líder do governo fazem parte de um documento preliminar da colaboração.
A revista Istoé publicou os detalhes da delação do senador. Ele acusou Dilma Rousseff de atuar três vezes para interferir na Lava Jato por meio do Judiciário e Lula seria o mentor do plano de fuga oferecido pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. “É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, afirmou Delcídio na delação, segundo a revista.
Nesta fase, o delator indica temas e nomes que pretende citar em seus futuros depoimentos após a homologação do acordo. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. Desde que saiu da prisão, Delcídio nega ter feito delação premiada.
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