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Aluna de 12 anos diz ter sido agredida por professor em escola de SP
Estudante conta que foi arrastada e jogada para fora da sala de aula. Diretoria está apurando caso e diz que professor pode sofrer sanções.
Uma aluna de 12 anos diz ter sido agredida por um professor na Escola Estadual Maria Petrolina Limeira dos Milagres Monteiro, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a menina, o caso ocorreu na semana passada durante uma aula de geografia.
A estudante da 7º série do Ensino Fundamental conta que foi arrastada e jogada pelo professor para fora da sala após se recusar a deixar o local. Ela ficou com manchas roxas pelo braço após ser segurada pelo braço pelo docente.
A menina conta que logo após o professor de geografia iniciar a aula ela pediu, juntamente com mais 3 colegas, autorização para falar com a diretora que estava no corredor, e ele teria concedido. “A gente saiu e quando voltamos ele disse que não tinha deixado a gente sair”, relata. “Eu falei ‘professor, eu não vou sair, você tinha me deixado sair da sala’. Ele chegou bem perto da minha carteira e disse que eu iria sair por bem ou por mal”.
Em seguida, o professor teria puxado a cadeira da aluna, que já estava sentada em sua carteira. “Eu fiquei quieta, ele puxou minha cadeira pra eu cair e eu fiquei levantada do lado da mesa quando ele me pegou pelo braço bem forte e me arrastou para fora da sala”, conta ela.
A estudante disse que sentiu muita dor no momento em que foi arrastada e pediu para o professor soltar seu braço. “Falei ‘professor para, está doendo’, mas ele continuou”, lembra.
Traumatizada, a aluna deixou de frequentar a escola no dia 21 de março e ainda não retornou. “Eu tô com medo dele pegar meu braço de novo, não quero ir mais para a escola”, revelou a menina, em prantos.
A vítima ficou com hematomas no braço esquerdo e foi levada para Santa Casa de Misericórdia.
Segundo a mãe da criança, o professor conversou com ela e alegou que perdeu paciência pois não tinha autorizado a vítima a sair da sala de aula.
A Diretoria Regional de Ensino disse que não compactua com a atitude do professor e informa que assim que a direção da unidade tomou ciência do ocorrido convocou uma reunião com os pais e a supervisão escolar.
De acordo com a Secretaria da Educação “por se tratar de uma instituição pública, foi instaurada uma apuração preliminar para definir o procedimento administrativo a ser tomado, seguindo os tramites legais da pasta”, afirmou em nota. Caso seja comprovado o mal procedimento, o professor poderá sofrer as sanções da lei.
O caso foi registrado no 11º DP, em Santo Amaro, como lesão corporal.
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