Justiça do DF manda homem devolver empréstimo de R$ 20 mil à ex-namorada

Não cabe mais recurso no Tribunal de Justiça. No processo, a mulher afirma que o namoro ocorreu entre outubro de 2014 e junho de 2015. Nesse período, ela declarou ter feito empréstimos por transferências bancárias e por entrega em espécies totalizando um valor de R$ 28,8 mil, mas só conseguiu comprovar os R$ 20 mil emprestados.

Para se defender, o ex-namorado disse que todos os valores foram usados em benefício do casal, não havendo a obrigação de restituir o dinheiro. Apesar disso, ele não apresentou nenhum documento que comprovasse a afirmação.

Como ele inclusive sugeriu reembolsar o montante de forma parcelada, o juiz José Rossato entendeu que ele “reconheceu que os valores não lhe foram doados e, portanto, tinha a obrigação de devolvê-los”.

Mesmo reconhecendo que ele errou, o magistrado do 1º Juizado Cível do Gama não autorizou o pagamento de danos morais. “Penso que devemos valorizar a separação das questões sentimentais com as financeiras, senão estaríamos mercantilizando algo tão puro e íntimo que não conseguiríamos prever o resultado”, considerou.