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Pacientes têm exames na rede pública do DF suspensos por falta de materiais
Quem precisa de hemodiálise não conseguiu fazer o tratamento nesta quarta. Saúde diz que já comprou medicamentos e irá distribuí-los ‘logo’.
Hospitais do Distrito Federal suspenderam a realização de exames nas últimas semanas por falta de materiais básicos, como agulhas e reagentes. Em Sobradinho, por exemplo, pacientes com câncer não conseguiram fazer hemodiálise nesta quarta-feira (1º) por causa do problema.
Em avisos afixados nas entradas das unidades, há listas dos equipamentos que estão faltando – de medicamentos a agulhas para extração de sangue. A Secretaria de Saúde informou que já faz a compra dos equipamentos e promete distribuir logo.
A pasta também informou que outros 229 remédios também já chegaram às farmácias da rede pública. Alguns estavam em falta há mais de três meses. Com a remessa, a secretaria garante que o estoque está abastecido com 85% dos itens.
Por falta de materiais, uma atendente do Hospital do Paranoá orientou, por telefone, a procurar uma clínica particular. O problema para os pacientes carentes atendidos por lá é que alguns procedimentos custam caro em instituições privadas.
No Hospital de Taguatinga, a situação é a mesma. Antes de ir lá, a paciente Lucilene Nunes disse que passou em todos os postos de saúde locais. Ela e a filha têm câncer de pele e precisam fazer vários exames, mas não há materiais essenciais.
“Nem potinho de urina eles têm. Eu tive de comprar na farmácia. Um real!”, reclamou.
No Hran, na Asa Norte, um aviso também foi pregado no guichê do laboratório. A marcação de exames por lá também está suspensa “por falta de insumos”. Lá, os funcionários orientam procurar o Hmib, o mais próximo.
A reportagem seguiu a orientação do atendente, mas a resposta na unidade é que no Hmib também não há frascos para exames de sangue e urina. A direção do hospital disse que não há previsão de quando o material vai chegar.
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