Os cientistas por trás do projeto, no entanto, admitem que ainda não temos a tecnologia necessária para colocá-lo em prática. Seria preciso investir no desenvolvimento de cabos resistentes o suficiente para suportar a estrutura e estudar como colocar o asteroide na órbita da Terra. Contudo, algumas das ideias previstas no planejamento já estão ao nosso alcance, como utilizar materiais leves e duráveis, por exemplo, fibra de carbono e alumínio, na construção da torre. Além disso, a energia viria de painéis solares instalados no espaço que ficariam constantemente em exposição ao Sol e a água seria capturada das nuvens e da chuva, circulando em um sistema semifechado.
Quanto à dificuldade de instalar tudo isso em um asteroide em movimento, os cientistas já deram os primeiros passos que podem tornar essa possibilidade realidade no futuro. Em 2016, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) completou com sucesso a missão Rosetta, realizando um pouso histórico da sonda no cometa 67P/ Churyumov-Gerasimenko enquanto ele seguia sua trajetória em torno do Sol. Se bem sucedida, a instalação do prédio Analemma no asteroide, como idealizaram os cientistas, poderia fazer com que a torre se movimentasse a uma velocidade de 482,8 quilômetros por hora.
De volta à terra firme
Como o arranha-céu estaria flutuando em relação ao solo, os idealizadores do projeto sugerem que drones poderiam ser usados para transportar as pessoas da torre à terra firme. Além disso, o prédio também teria elevadores para levar os habitantes a diferentes andares. O projeto da estrutura contém diversas áreas, como, por exemplo, uma parte residencial, escritórios comerciais, um jardim, um shopping e uma área de lazer.
Confira o vídeo divulgado pela Clouds Architecture Office sobre Analemma (em inglês):
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