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Casal supremacista que deu nome de Adolf a filho cumprirá 5 anos de prisão
O casal, do Reino Unido, foi considerado culpado por pertencer a uma organização de extrema direita National Action, que foi banida do país em 2016
O casal de neonazistas que homenageou Adolf Hitler no nome do filho e transformou sua casa em um santuário racista foi sentenciado à prisão sob acusação de pertencer a um grupo terrorista, segundo reportagem do jornal britânico Guardian.
Adam Thomas foi fotografado com o filho no colo enquanto usava capuz da Ku Klux Klan. Sua parceira Claudia Patatas afirmou em uma audiência em Birmingham que “todos os judeus deveriam morrer”.
O casal tem um longo histórico de crenças racistas e violenta, segundo o juiz, e os dois alegaram ter o desejo de matar “crianças miscigenadas” para avançar com sua agenda neonazista.
“Essas não são palavras vazias”, disse o juiz. “O vil regime que você e Thomas adoram e que vocês desejam impor a este país, fez – e faria – exatamente isso.”
Thomas, de 22 anos, e Patatas, de 38, soluçaram e deram as mãos quando ouviram suas sentenças de 6 anos e 6 meses e 5 anos de prisão, respectivamente. O casal, de Banbury, em Oxfordshire, foi considerado culpado no mês passado de pertencer a uma organização de extrema direita National Action, que foi banida do país em 2016.
O amigo deles, Darren Fletcher, que admitiu pertencer ao National Action antes do julgamento, foi condenado a 5 anos de prisão pelo mesmo crime.
Durante o julgamento, o júri ouviu que Fletcher, de 28 anos, ensinou sua filha a fazer a saudação nazista, e enviou uma mensagem para Patatas dizendo que ele finalmente havia conseguido ensiná-la.
O júri foi informado que Thomas e Patatas deram o nome do meio do filho de “Adolf”, que Thomas disse que foi em razão de sua admiração por Hitler, e o casal tem imagens de suásticas espalhadas por sua casa.
Em uma conversa com outro membro do National Action, Patatas disse que todos os “judeus deveriam morrer”, enquanto Thomas teria dito à mulher em uma ocasião que todas as pessoas “não brancas” deveriam morrer.
Thomas, um ex-segurança da Amazon que foi reprovado duas vezes no exame para o Exército, também foi condenado por ter um manual terrorista, uma cópia de um livro de instrução sobre como construir bombas da Anarchist’s Cookbook. Patatas, uma fotógrafa portuguesa de casamento, disse ainda que gostaria que os campos de concentração fossem retomados.
Fonte: Portal Exame
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