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Washington sanciona 16 sauditas pelo assassinato de Khashoggi
Khashoggi, um jornalista saudita crítico ao regime, foi assassinado em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul por um comando de agentes de Riad
Os Estados Unidos proibiram 16 cidadãos sauditas de entrarem em seu território, nesta segunda-feira 8, por seu envolvimento no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, anunciou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
“Hoje, o secretário de Estado (Mike) Pompeo aponta publicamente os seguintes indivíduos por seu papel no assassinato de Khamal Khashoggi”, anunciou a diplomacia americana em um comunicado.
A proibição de entrada em solo americano se aplica igualmente “aos membros próximos de sua família”.
Khashoggi, um jornalista saudita crítico ao regime, foi assassinado em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul por um comando de agentes de Riad.
Em novembro passado, Washington já tinha anunciado sanções financeiras específicas contra 17 funcionários sauditas suspeitos de estar envolvidos no assassinato.
Mas a morna reação do presidente Donald Trump diante do jovem príncipe-herdeiro da coroa, Mohamed bin Salman, considerado “responsável” pelo homicídio pelo Senado dos Estados Unidos, causou indignação inclusive em suas fileiras republicanas.
Trump nunca ocultou sua intenção de preservar a aliança estratégica com Riad, que considera indispensável.
O anúncio acontece no momento em que o governo do presidente Donald Trump enfrenta a pressão do Congresso sobre sua resposta ao assassinato no consulado saudita em Istambul, em outubro passado, desencadeando um escrutínio internacional sem precedentes sobreos direitos humanos no reino.
(Com AFP)
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