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Agentes mantêm greve e suspendem visitas pelo 2º dia na Papuda, no DF

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Agentes penitenciários suspenderam, pelo segundo dia, as visitas nas unidades prisionais do Distrito Federal em um ato pela contratação de mais servidores e por melhores condições de trabalho. Na manhã desta quinta (30), policiais militares fizeram um bloqueio a 300 metros da guarita principal do Complexo Penitenciário da Papuda, para impedir a aglomeração de carros. A paralisação também atingiu a Penitenciária Feminina da Colmeia, no Gama.

O presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do DF (Sindpen-DF), Leandro Allan, afirmou que a categoria se reuniu nesta quarta com a Secretaria de Administração Pública e com a Secretaria de Segurança Pública, para discutir a questão. Segundo ele, as propostas do governo serão levadas para votação em uma assembleia dos agentes ainda na tarde desta quinta.

“O governo fez uma proposta, mas pedimos uma medida de segurança nas unidades prisionais que até o momento não foi feita. Se não fizerem a adequação, nem vamos apresentar a proposta na assembleia, e a greve vai continuar”, disse Allan. A medida não foi informado por se tratar de um procedimento secreto de segurança, afirmou.

O sindicato afirmou que estão suspensas as visitas, escoltas judiciais e o atendimento a advogados e oficiais de Justiça.

“Temos uma defasagem muito grande nas unidades prisionais. Temos aí 13,5 mil internos para aproximadamente 1,2 mil servidores, divididos em escala. Não tem condições de segurança ou de fazer um atendimento digno para os visitantes e cuidar da integridade física dos internos e dos servidores de atividades penitenciárias”, disse o presidente.

Segundo o dirigente, o último concurso realizado pelo governo foi em 2007, com nomeações feitas em 2009. “Não estamos reivindicando salário. Só estamos pedindo para trabalhar. Só queremos trabalhar em paz no sistema prisional”, disse. “Sabemos que vai demorar [para sanar o déficit], mas temos que ter a garantia de que o governo vai publicar o edital de contratação dos agentes.”

Na manhã de quarta, cerca de 300 mulheres que passaram a noite em frente à Papuda fecharam o balão de acesso ao presídio após serem avisadas sobre a suspensão das visitas. Elas usaram galhos e fizeram um cordão humano para bloquear a via. Nesta quinta, não houve tumulto ou confusão na porta da penitenciária.

As secretarias de Administração Pública e de Segurança Pública não comentaram o assunto.

 

Fonte: G1

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