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Aliado de Alckmin tenta barrar criação da CPI da Merenda
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O petebista, que se diz contrário à comissão porque o caso já é investigado pela polícia e pela Promotoria, questiona ainda o fato de a Alesp querer dar prioridade à CPI da Merenda em vez de outras comissões protocoladas antes, como a CPI do Detran, para investigar suposto esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito. “O que é estranho é que de uma hora para outra todo mundo resolveu assinar a CPI, só por causa da invasão dos alunos. Não pode ser assim. Até o presidente assinou, o que não pode. Talvez esse requerimento seja nulo”, disse.
O projeto de resolução que cria a CPI deve começar a ser discutido nesta quarta-feira, 18, no plenário, mas a tendência é que a comissão só seja instalada na semana que vem ou em junho por causa das obstruções que Campos pretende fazer. Os deputados discutem a proposta por até seis horas em duas comissões em plenário para depois votar o projeto. Se for aprovado, o presidente da Casa pede aos líderes que indiquem os parlamentares que farão parte da CPI e o integrante mais velho convoca a primeira reunião da comissão.
“CPI, em 99% dos casos, não serve para investigar nada, apenas para fins políticos. Voto a favor única e exclusivamente pela bancada do PSDB”, disse o tucano Barros Munhoz. “Votamos nesta noite sobre pressão de meia dúzia de estudantes que invadiram essa casa”, criticou Campos Machado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo
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