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Após ciclovias, calçadas são as novas obras no Eixo Monumental

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Obras dividem opiniões de quem passa pelo local

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Quem passa ao longo do Eixo Monumental tem dúvidas sobre as obras em andamento. Muitos não sabem do que se trata, e o fato é que os trabalhos dividem opiniões. O projeto prevê gasto de cerca de R$ 20 milhões.

Trata-se de calçadas que  integram  projeto da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) de requalificação do eixo.  O objetivo é garantir a acessibilidade dos pontos de ônibus, que inclui paisagismo, iluminação  e edificações, como o Centro de Atendimento ao Turista.

Serão reformadas também as calçadas do canteiro central e as laterais, que vão da Igreja Nossa Senhora Rainha da Paz até a Esplanada dos Ministérios.

As obras tiveram  início em fevereiro e têm previsão de serem concluídas em seis meses. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) afirma que o projeto de requalificação – calçadas, paradas de ônibus e mobiliário urbano – tem o valor total de quase R$ 20 milhões.

Fim do mistério

O publicitário Hugo Michels, 35 anos, passa diariamente pela área e utiliza a bicicleta para se locomover. Ele relata que as obras causam curiosidade.  “Fiquei sem saber o que estavam fazendo, mas a iniciativa é boa para evitar acidentes, pois, na falta da calçada, os pedestres teimam em andar nas ciclovias”, observa o publicitário.

Por outro lado, Hugo relata que os cidadãos deveriam ser mais conscientes na utilização e aponta incoerências no planejamento. “Tem que educar as pessoas para usar, não é só fazer e jogar aí, porque não adianta. Além disso, em alguns pontos, as pistas de ciclismo e pedestre se encontram, o que pode aumentar a chance de incidentes”, reclama.

O pedreiro José da Silva, de 34 anos, conta que, para não passar pela pista do ciclista, prefere atravessar pelo mato. Segundo ele, a verba destinada às calçadas deveria ser empregada em outro setor.

“Dizem que o governo não tem dinheiro para nada, mas tem para as calçadas. Até sou a favor da construção, desde que não tivéssemos outras prioridades como a saúde, que está um caos. Se pudesse escolher, preferiria andar no mato e ter serviços de qualidade em outras áreas”, analisa.

Saiba mais

A Segeth, a Secretaria de Mobilidade e o DFTrans trabalham agora na atualização do plano para adequá-lo à atual política de mobilidade, tendo em vista que a elaboração do projeto se deu em 2012. Desse modo, o governo avaliará a possibilidade de inclusão de uma faixa exclusiva para ônibus e a possível implementação de novas paradas.

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