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Bia Kicis anuncia candidatura ao Senado apoiada pela família Bolsonaro
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) revelou, na noite de terça-feira (11), sua intenção de concorrer ao Senado pelo Distrito Federal. O evento de lançamento contou com o respaldo de figuras importantes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Essa novidade complica o cenário eleitoral pelas duas cadeiras no Senado, já que Michelle está entre as favoritas para integrar a chapa do PL, conforme deseja o ex-presidente Jair Bolsonaro. No campo conservador, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), também demonstrou interesse em uma das vagas, formando uma possível aliança com a ex-primeira-dama.
Em suas palavras, Kicis destacou: “Este é um caminho para um Senado corajoso, composto por homens e mulheres que farão o necessário para que os poderes retomem sua função constitucional e a justiça prevaleça no país”.
A deputada afirmou que sua decisão foi motivada não só pelos pedidos de seus eleitores, mas também pelo respeito às lideranças do partido e pelo apoio de Michelle, que esteve ao seu lado durante o lançamento.
A ex-primeira-dama citou os 100 dias da prisão do ex-presidente Bolsonaro, criticando a ausência dele em manifestações públicas. Ela reforçou que a bandeira nacional “não será vermelha” e destacou a importância de um “Congresso forte e renovado” em 2026.
Durante o discurso, Michelle agradeceu aos apoiadores e destacou o projeto promissor de Bia Kicis para o Distrito Federal. Ela convocou mulheres e jovens a se unirem, lembrando que “inocentes estão presos”.
Flávio Bolsonaro, abraçado a Kicis, também mencionou o ex-presidente, entoando o pedido de seu retorno e reafirmando o compromisso de “resgatar o Brasil”. Já o presidente do PL definiu o lançamento como uma “noite promissora para a direita” e um importante avanço rumo à vitória.
O evento reuniu ainda os senadores Izalci Lucas (PL-DF), Rogério Marinho (PL-RN) e Márcio Bittar (PL-AC), o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) e o ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao Senado pela Paraíba, Marcelo Queiroga (PL-PB).
O Distrito Federal possui duas candidatas
A decisão de Kicis insere mais um nome conservador na disputa pelas duas vagas do Senado. Em setembro, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, ela havia declarado que o DF conta com duas candidatas ao Senado: ela mesma e Michelle. A líder do PL Mulher, contudo, não confirmou sua candidatura.
Em julho, Michelle reacendeu os boatos ao atualizar seu título eleitoral para o Distrito Federal, após tê-lo transferido para o Rio de Janeiro. Publicou: “A boa filha retorna à sua casa. Novamente eleitora em Brasília”.
Uma semana antes, ela negou acordo para disputar o Senado em aliança com Ibaneis Rocha, após encontro entre o governador, Bolsonaro e Michelle no aniversário do bispo evangélico JB Carvalho. Michelle afirmou que a foto publicada se referia a uma celebração, e não reunião política.
Em fevereiro, Bolsonaro revelou que Michelle “aceitou” disputar o Senado pelo partido em 2026. Ele disse acreditar que ela realmente concorrerá.
Disputa à direita em Santa Catarina
Situação semelhante ocorre em Santa Catarina, onde o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) movimenta a disputa conservadora pelas vagas ao Senado. Os concorrentes incluem também a deputada federal Carol de Toni (PL-SC) e o senador Esperidião Amin (PP-SC), com o apoio do governador Jorginho Mello (PL).
O apoio a Amin e ao PP visa ampliar o tempo de TV e garantir o palanque do experiente político, mas limita a chance de outra vaga para o PL na chapa conservadora.

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