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Bolsonaro afirma que é alvo das ações no STF

Os apoiadores de Bolsonaro prometem concentrar críticas neste domingo (29/6) contra o Supremo Tribunal Federal (STF) durante manifestação marcada para a Avenida Paulista. Muitos dos oradores presentes no evento afirmarão que os ministros do STF perseguem políticos de direita, principalmente do Partido Liberal (PL), legenda na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado.
O lema do ato é “Justiça Já”, e as críticas estarão voltadas para o andamento do julgamento de Bolsonaro no STF. A manifestação será transmitida ao vivo pelo portal Metrópoles no YouTube a partir das 13h.
Na véspera do evento, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) apresentou gráficos em uma live para mostrar que a maioria das ações no STF contra políticos é direcionada a membros do PL. Gayer argumentou que esses processos visam punir declarações, em vez de focar no combate à corrupção.
Após esses dados, o ex-presidente Bolsonaro declarou em uma live que ele é o principal alvo dessas investidas. “Ninguém tem dúvida que o alvo sou eu. Os ministros estão determinados a me derrubar e me tirar da disputa, não importa como”, disse na noite de sábado (28/6).
Bolsonaro citou vários processos nos quais foi envolvido, mas que considera ineficazes. Em alguns casos, ele nunca foi responsabilizado judicialmente, mas sofreu impactos na opinião pública. Ele mencionou, por exemplo, a acusação de ser mentor da morte da ex-vereadora Marielle Franco. “Fui acusado sem provas por cinco anos, até aparecer o responsável e a questão desaparecer”, afirmou.
O ex-presidente também se referiu a uma acusação sobre compra de imóveis no Vale do Ribeira em dinheiro vivo, negando que possua recursos para tal dado que não ocupou cargos executivos.
Sobre o julgamento ligado à tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro disse que se trata de uma acusação fictícia e espera que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomende o arquivamento do processo.
No início de junho, ele prestou depoimento ao STF sobre a suposta tentativa de romper a ordem democrática após as eleições de 2022. Mesmo com a pressão judicial, Bolsonaro mantém seu apoio político e demonstrou esperança em sua última live, afirmando que há solução e que seu pronunciamento no dia 29/6 será diferente do que as pessoas estão habituadas a ouvir.

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