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Conselho da USP mantém proposta de reajuste de 3%; greve é mantid
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Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno Martins, a votação do conselho foi uma “farsa”. “Quando saiu o parecer da COP, com 0% de reajuste, a gente percebeu que era uma estratégia para tentar vender uma crise na USP e ,assim, parecer que a proposta de 3% era boa. Nós vamos continuar a greve”, disse.
O reitor Marco Antonio Zago classificou a proposta como “compatível” com a situação financeira atual. “Desde 2014, a Reitoria tem levado ao Conselho Universitário a discussão e a deliberação sobre os gastos da Universidade. Diante do quadro orçamentário das três Universidades (USP, Unesp e Unicamp), os três reitores fizeram uma proposta compatível com a vida financeira das Instituições”, afirmou Zago.
Segundo o membro do Conselho Universitário professor Helio Salgado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, a proposta de 3% é um sinal de que o Conselho está disposto a negociar. “A proposta foi feita pela universidade com muito sacrifício, é um gesto político de boas intenções”, disse Salgado.
De acordo com dados da Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) da USP, informados pela própria instituição, o impacto do reajuste sobre a folha de pagamento será de R$ 82,4 milhões neste ano e resultará em comprometimento de 103,89% do orçamento da USP. Com a concessão do reajuste, ainda segundo a USP, a projeção é de que a reserva financeira da universidade se reduza de R$ 592 milhões para R$ 509 milhões ao final de 2016.
Fonte: Estadao Conteudo
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