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Em novo protesto, rodoviários do DF mantêm ônibus ‘extras’ nas garagens

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Categoria quer reajuste de 19,7% e melhorias na infraestrutura de terminais.
Parte dos veículos atuaria em áreas afetadas por greve dos metroviários

Em novo protesto por reajuste salarial, rodoviários decidiram manter nas garagens nesta quarta-feira (22) os ônibus “extras” que operam nos horários de pico no Distrito Federal. Os coletivos são responsáveis por fazer apenas meia viagem – levam passageiros até a Rodoviária do Plano Piloto, mas não retornam ao ponto de origem. O ato ocorre entre 4h30 e 8h30 e se repete das 15h às 18h30. Parte dos veículos reforçaria o serviço de transporte em regiões afetadas pela greve dos metroviários, que pleiteiam a convocação de aprovados em concurso.

A categoria reivindica aumento de 19,68%. Desse índice, 9,68% são referentes a perdas inflacionárias até 30 de abril. As negociações dos rodoviários com as empresas seguem sem acordo. O Tribunal Regional do Trabalhou negou em caráter liminar o pedido do GDF de considerar ilegais as paralisações.

O ato atinge todas as 31 regiões administrativas. A única empresa com funcionamento normal é a TCB. Levantamento parcial do sindicato da categoria aponta que há 14 ônibus parados na garagem de Brazlândia; 54 na do Paranoá; 35 na de Samambaia; 71 nas do Recanto das Emas; 70 na de São Sebastião; 35 na de Taguatinga; 60 na de Planaltina; 35 na do P Sul; e 40 na do Setor O.

Atualmente o salário dos motoristas de transporte público do DF é de R$ 2.121 e dos cobradores, R$ 1.108. O tíquete é de R$ 660. O último reajuste da categoria aconteceu em junho do ano passado, quando houve aumento de 10% no salário e 11% no tíquete alimentação e na cesta básica. Ao todo, o DF tem 12 mil rodoviários.

As assessorias das empresas afirmaram ainda não ter posicionamento a respeito das paralisações. O sindicato afirma que desde abril tenta discutir o aumento com as cinco empresas de transporte público, mas nunca recebeu contraproposta.

A alegação das companhias, de acordo com a entidade, é que elas estão endividadas, porque o governo tem atrasado parte dos repasses, incluindo o voltado a pessoas com deficiência. O GDF negou atrasos e disse que, entre janeiro e abril, repassou R$ 47 milhões às companhias.

Os trabalhadores cobram ainda melhorias na infraestrutura de terminais, incluindo a instalação de banheiros, bebedouros, bancos e locais para descanso. Eles também pedem a entrega dos novos, prontos e não inaugurados: Samambaia Sul, Samambaia Norte e Recanto das Emas.

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