Conecte Conosco

Notícias Recentes

Ex-diretor jurídico do Corinthians é indiciado pela polícia no caso vai de bet

Publicado

em

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do Corinthians, por omissão imprópria na negociação do contrato de patrocínio entre o clube e a empresa de apostas Vai de Bet.

Segundo o relatório final da investigação, a ausência de ação de Yun Ki Lee desempenhou papel crucial na trama. Ele era o responsável pela verificação cadastral das empresas envolvidas, inclusive da suposta intermediária, apesar de haver setor específico para isso no clube.

A polícia notou que o ex-diretor não tomou providências diante de inconsistências na empresa Rede Social, que não possuía experiência relevante e capital social mínimo de apenas R$ 10 mil. Mesmo ciente de que essa empresa receberia R$ 25 milhões do Corinthians, Yun Ki Lee não alertou sobre possíveis irregularidades.

Defesa do ex-diretor

Em nota, a defesa de Yun Ki Lee afirmou que o indiciamento é injusto e destacou que ele colaborou com o inquérito e tomou medidas para preservar os interesses do clube. Segundo a defesa, ele se ocupou da pesquisa cadastral e da inclusão de cláusulas de fiança, mas não participou das negociações comerciais, atuando apenas na elaboração do contrato.

Yun Ki Lee também alegou que, apesar de saber que a empresa não tinha atividade de intermediação específica, isso não seria impeditivo para sua atuação e que o capital social da empresa não é relevante para esse tipo de negócio.

Outros indiciados e depoimentos

Além de Yun Ki Lee, foram indiciados o presidente afastado Augusto Melo, os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura e o intermediário declarado, Alex Cassundé.

A investigação mostrou inconsistências nos depoimentos, principalmente sobre a intermediação do contrato entre a empresa e o Corinthians. A polícia acredita que Alex Cassundé não foi o real intermediário; essa função teria sido desempenhada por outras pessoas.

Posição do presidente afastado

Na data do indiciamento, Augusto Melo já havia se declarado inocente, afirmando que apenas facilitou o contrato de patrocínio e que não tem envolvimento com irregularidades.

O Ministério Público deve analisar o inquérito para decidir sobre uma possível denúncia e, caso seja acatada, os indiciados podem se tornar réus em processo judicial.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados