Economia
GWM apresenta primeiro barco movido a hidrogênio na América Latina
A GWM revelou no domingo (9), durante a COP30, o primeiro barco da América Latina que utiliza hidrogênio para geração de energia elétrica, sendo capaz de abastecer totalmente os sistemas internos da embarcação.
Batizado de Explorer H1, o projeto é resultado da colaboração entre o Grupo Náutica, JAQ, Itaipu Parquetec e a GWM Hydrogen (com tecnologia FTXT) e está ancorado na área turística do Cais do Porto, em Belém.
O lançamento contou com a participação de autoridades como o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o prefeito do Recife, João Campos. O barco faz parte de uma iniciativa global da marca para incentivar a adoção do hidrogênio como fonte limpa de energia.
Durante a COP30, o Explorer H1 funciona com baterias abastecidas por um sistema de hidrogênio e, após o evento, passará por testes com o combustível para comprovar seu desempenho completo usando hidrogênio.
Projetada para uma experiência imersiva, a embarcação possui climatização, iluminação, cozinha e entretenimento alimentados por células a combustível de hidrogênio, sem emissão de CO.
Segundo Davi Lopes, líder da GWM Hydrogen-FTXT Brasil, este desenvolvimento destaca o Brasil no cenário do setor sustentável.
“O hidrogênio tem um papel fundamental para regiões isoladas e para a navegação de baixo carbono. O Brasil tem enorme capacidade para produzi-lo a partir de fontes renováveis como solar, eólica e biomassa,” destaca.
Esta é apenas a fase inicial do projeto. Em 2026, o Explorer H1 terá propulsão híbrida a hidrogênio e, em 2027, o Explorer H2 permitirá produção de hidrogênio a bordo, tornando a embarcação totalmente autossuficiente.
O sistema consiste em células a combustível que transformam hidrogênio em eletricidade através de uma reação eletroquímica, liberando somente água como subproduto, demonstrando uma alternativa promissora para a navegação sustentável.
A embarcação está vinculada ao Lounge JAQ Hidrogênio, um espaço de 540 m² destinado a fomentar encontros, atividades e discussões sobre inovação sustentável.
O local oferece salas para reuniões, exposições com modelos dos projetos H1 e H2 e conexão direta com o barco, que conta ainda com um auditório para 50 pessoas destinado a painéis e eventos durante a conferência.

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