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Ibaneis vai lutar por igualdade salarial das forças de segurança com a Polícia Federal

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O governador Ibaneis Rocha recebeu, nesta terça-feira (2/12), no Palácio do Buriti, representantes das forças de segurança do Distrito Federal, que expressaram gratidão pela assinatura da Medida Provisória da Segurança Pública e do Projeto de Lei das Carreiras. Essas medidas garantem a recomposição salarial de policiais civis, militares e bombeiros.

Durante o encontro, Ibaneis reiterou que continuará defendendo a equiparação salarial das forças de segurança com a Polícia Federal (PF).

“O governo federal decidiu mudar o reajuste, mas nós conseguimos, dentro do possível, um grande avanço nos últimos 7 anos, demonstrando que é viável remunerar as forças de segurança que prestam serviços de qualidade à comunidade. Em 2018, nosso principal objetivo foi unificar as forças de segurança, e os resultados são evidentes: possuímos os melhores policiais e bombeiros do país, com corporações muito unidas”, declarou o chefe do Executivo.

Além da recomposição salarial, Ibaneis enfatizou os avanços estruturais na área de segurança pública. “Assumimos o Distrito Federal com delegacias fechadas e promovemos reformas e a construção de novas unidades, além de quartéis e batalhões. Meu compromisso, junto à vice-governadora Celina Leão, é continuar avançando e valorizando as forças de segurança”, afirmou o governador.

Ibaneis Rocha também agradeceu o esforço das equipes técnicas envolvidas. “Encaminhamos o reajuste para policiais militares, civis e bombeiros como reconhecimento pelo excelente trabalho realizado no Distrito Federal”, declarou. Ele salientou que a proposta inicial do governo previa um índice maior, mas que o veto do governo federal foi um obstáculo. Ainda assim, está confiante de que a busca pela desejada equiparação salarial continuará.

Participaram da reunião a vice-governadora Celina Leão; o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha; o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar; o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho; a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Moisés Alves Barcelos; o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho; e os deputados distritais Wellington Luiz, presidente da CLDF, Hermeto e Roosevelt.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou que o reajuste salarial reflete o esforço conjunto das diversas áreas envolvidas. O presidente da CLDF, Wellington Luiz, destacou que muitos policiais chegaram a perder a esperança de reajuste, mas o empenho do governo local foi fundamental para concretizá-lo. Já o deputado Hermeto lembrou que a organização e economia do orçamento pelo GDF possibilitaram esse momento.

Reajuste

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Medida Provisória da Segurança Pública e o Projeto de Lei das Carreiras, que preveem reajustes salariais para policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal (DF). Os aumentos variam entre 19,6% e 28,4%, além de permitir a nomeação de quase 2 mil profissionais.

Na última quinta-feira (27/11), o Congresso aprovou o PLN nº 31, relacionado ao orçamento federal e que autoriza o reforço das forças de segurança do DF.

Para policiais e bombeiros militares, o reajuste será dividido em duas parcelas, a serem pagas em dezembro de 2025 e janeiro de 2026. A Polícia Civil do DF terá um reajuste de até 27,27%.

Após o pagamento do reajuste, os salários dos delegados e peritos de classe especial, que é o maior da categoria, passarão de R$ 30.542,92 para R$ 38.872,66. Para outras classes, os valores também serão atualizados conforme tabelas específicas.

Com a aprovação, o Governo do Distrito Federal está autorizado a nomear 1.284 policiais militares, 700 policiais civis e 89 bombeiros.

Além disso, o auxílio-moradia para PMs e bombeiros terá um aumento de 11,5% em dezembro de 2025 e mais 11,5% em janeiro de 2026.

Segundo a Secretaria de Economia, os reajustes terão um impacto financeiro crescente nos próximos anos, estimado em mais de R$ 2,4 bilhões até 2027, distribuídos entre as diferentes corporações de segurança pública no Distrito Federal.

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