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Japão denuncia China por atos hostis contra sua aviação militar

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Aeronaves militares chinesas direcionaram seus radares para caças japoneses próximos à ilha de Okinawa, no sul do Japão, conforme informou neste domingo (7) o Ministério da Defesa do Japão, classificando o ocorrido como um “ato perigoso”.

O Japão enviou à China um protesto contundente após os eventos, que não resultaram em danos ou feridos, declarou o ministro japonês da Defesa, Shinkiro Koizumi, durante uma coletiva à imprensa.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da China negou as acusações e apresentou seu próprio protesto, segundo a agência oficial Xinhua.

Um representante do ministério chinês pediu que o Japão interrompa imediatamente suas ações perigosas, que têm perturbado os exercícios militares regulares da China.

As tensões entre os dois países aumentaram após a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sugerir em novembro a possibilidade de intervenção militar em caso de um ataque contra Taiwan.

Koizumi classificou a atitude chinesa como “perigosa e extremamente lamentável” e solicitou que Pequim evite que situações semelhantes ocorram no futuro.

Segundo o ministro, um caça J-15 lançado do porta-aviões chinês ‘Liaoning’ apontou seu radar intermitentemente para um jato F-15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão, mobilizado em resposta à entrada do avião chinês no espaço aéreo japonês.

Duas horas depois, outro avião chinês J-15 fez o mesmo com outro caça japonês.

Ele explicou que a fixação do radar nesses casos representa um comportamento arriscado, ultrapassando o necessário para garantir a segurança do voo.

Os caças utilizam o radar para identificar possíveis alvos e também para missões de busca e salvamento.

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