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Manifestantes bloqueiam acesso ao Ministério do Planejamento

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Servidores públicos bloquearam os acessos ao Ministério do Planejamento, na área central de Brasília, na manhã desta quinta-feira (27) para pedir uma reunião com o secretário de Relações do Trabalho. De acordo com a Polícia Militar, havia cerca de 200 pessoas no local. A organização falava em 500. O Ministério do Planejamento informou que negocia a possibilidade de fazer o encontro.

Está difícil de sensabilizar o governo. Tem universidade sem água e luz. Está agonizando a vida das instituições”
Rogério Marzola,
coordenador-geral da Fasubra

O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Paulo Rizzo, afirmou que o grupo quer reajuste salarial, reajuste nos benefícios, concursos públicos e suspensão dos cortes do orçamento.

“Eles [o governo federal] apresentaram uma proposta salarial abaixo da inflação que não foi aceita pelas categorias e não houve mais nenhuma negociação ou contraproposta”, disse. “Estamos esperando. Vamos liberar as entradas quando formos recebidos, enquanto isso estará tudo fechado.”

Os manifestantes bloquearam as entradas do bloco C com faixas. Alguns se sentaram nas fachadas. Funcionários também foram impedidos de entrar no prédio. A organização do ato diz que o número de pessoas no protesto deve aumentar ao longo do dia.

O coordenador-geral da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Rogério Marzola, disse que as instituições estão com um problema sério de orçamento. “Está difícil de sensabilizar o governo. Tem universidade sem água e luz. Está agonizando a vida das instituições.”

Faixas colocadas por servidores públicos durante protesto na porta do Ministério do Planejamento (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Faixas colocadas por servidores públicos durante protesto na porta do Ministério do Planejamento

“O governo quer jogar também uma política de forçar os trabalhadores a ter perdas salariais nos próximos quatro anos, porque eles insistem na questão dos 21% divididos em quatro anos”, declarou.

Marzola afirmou que os servidores se uniram porque o governo está fazendo “chantagem”. “As categorias têm pautas específicas, mas o governo não libera orçamento necessário e chantageia, e a palavra é essa mesmo, chantageia dizendo que só terá proposta se a gente aceitar o parcelamento até 2019, e isso não é possível.”

O grupo cantava música dizendo que ninguém trabalharia nesta quinta. “A nossa luta unificou, é estudante junto com trabalhador”, gritavam também.

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