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Marcha no Recife pede fim ao feminicídio e violência contra mulheres

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A luta contra o feminicídio e a violência direcionada às mulheres foi o motivo central da realização da Marcha das Mulheres, realizada na tarde deste domingo (7) no Recife. Este evento, que também ocorreu em várias capitais brasileiras, reuniu vereadoras, deputadas estaduais e federais, além de integrantes de movimentos feministas e pessoas solidárias com a causa na rua da Aurora.

A deputada estadual Dani Portela (Psol) participou do evento e fez um discurso sobre a importância de ações coordenadas para prevenir a violência contra mulheres, ressaltando a necessidade de maiores investimentos financeiros para tal.

“É fundamental implementar medidas preventivas, e para isso é essencial que haja verba destinada. Não é possível proteger a vida das mulheres sem políticas integradas que envolvam saúde, educação, moradia, e especialmente oportunidades de educação e geração de emprego e renda para mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência doméstica”, destacou a parlamentar.

Carmem Silva, militante do instituto feminista SOS Corpo, criticou a baixa eficácia das leis protetivas já existentes e enfatizou a urgência de um maior comprometimento dos governantes em sua aplicabilidade. Segundo ela, somente a mobilização das mulheres poderá transformar a realidade dos altos índices de agressões.

“A única maneira de mudar esta situação é com a nossa mobilização, com nossa força feminista nas ruas, resistindo e reivindicando nossos direitos. Queremos todas as alianças viáveis, aquelas que reconheçam que a luta das mulheres e feminista continuará enquanto não destruirmos o sistema patriarcal e racista que nos oprime de forma cruel”, afirmou Carmem.

A técnica de enfermagem Dalva Martins, de 46 anos, indicou que educação e punições mais severas para agressores são caminhos essenciais para alterar o quadro de feminicídios no país. Para ela, o machismo é o principal motivador desses crimes.

“Assim, precisamos nos unir e estar presentes para que os governos nos vejam e atuem para acabar com essa violência. Basta de agressões. Homens com postura machista precisam compreender que as mulheres são livres para ser o que desejam, onde e como quiserem. Isso precisa ser reconhecido e respeitado”, declarou Dalva.

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