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Motoristas bloqueiam saída do SLU em 2º protesto em menos de 24 h

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Motoristas de caminhões de lixo da empresa Sustentare bloquearam na manhã desta terça-feira (28) a saída da garagem do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na L4 Sul, em Brasília, em um novo protesto contra o parcelamento da verba rescisória a ser paga pela Delta. Aproximadamente 80 trabalhadores foram demitidos da empresa no início do mês e foram contratados pela Sustentare.

De acordo com os motoristas, a proposta da empresa é parcelar entre 10 e 12 vezes o pagamento da rescisão dos contratos dos trabalhadores demitidos.

“Eles nem deram baixa na carteira ainda. Dispensaram a gente no dia 9. Eles querem liberar 40% do FGTS e dividir o restante em 12 vezes. Nisso tem férias vencidas, 13º salário, tudo. Queremos receber tudo em uma parcela só, em 30 dias”, disse o motorista Sebastião Carlos, que trabalhou quatro anos para a Delta.

Com o bloqueio da garagem, 115 garis foram impedidos de fazer a coleta de lixo. A Sustentare afirma que 43 caminhões que atuam no Plano Piloto, lagos Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Guará, SIA, SIG, Sudoeste, Cruzeiro, Octogonal e Candangolandia estão paralisados desde as 5h. O grupo já havia feito um protesto no final da tarde de segunda, paralisando por três horas o serviço no Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Sul, São Sebastião e Guará.

O SLU informou, no entanto, que a coleta de lixo não foi prejudicada porque a manifestação não é de garis. A empresa afirmou ainda que não tem pendências financeiras com a Sustentare (veja nota abaixo).

A Sustentare informou que vai entrar na Justica para pedir o desbloqueio da garagem. A empresa reconheceu que tem uma dívida com a Delta, de quem alugava caminhões com motoristas, mas afirmou que precisa receber do SLU para poder fazer o pagamento. O G1 não conseguiu contato com a outra empresa.

Duas viaturas da PM acompanhavam o ato, que é considerado pacífico. Por volta de 10h, os trabalhadores se reuniram com o sindicato e com a Sustentare, mas não conseguiram chegar a um acordo. Uma nova assembleia foi marcada para as 13h.

Veja nota do SLU na íntegra:
“Em primeiro lugar, a manifestação não é de garis, então a coleta não será prejudicada.

A empresa Sustentare, contratada pelo SLU, está providenciando ação judicial para liberar o acesso à Usina da L4 Sul, uma vez que se trata de manifestação originada por motoristas demitidos pela terceirizada. Houve troca de equipamentos por parte da terceirizada e também a substituição de funcionários, o que gerou o movimento desta manhã.

O SLU esclarece, ainda, que não tem pendência financeira com a Sustentare. Não há faturas em atraso a pagar. A nota de agosto foi apresentada em setembro. A partir dessa apresentação, o SLU tem 30 dias para pagar, e esse período ainda não venceu, nós ainda estamos no prazo contratual para pagamento. Até a presente data, conforme repasses de recursos da SEF (Secretaria de Fazenda), não ultrapassou 1 mês durante todo o contrato.”

Fonte: G1

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