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Saúde

Pesquisa identifica atitudes capazes de salvar — ou destruir — relacionamentos

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Pesquisadores da Universidade de Washington identificaram quatro ‘venenos’ e quatro ‘antídotos’ que podem ajudar casais a superar problemas

Um dos grandes desafios para os casais é conseguir manter o relacionamento amoroso pacífico, sem muitas brigas. Após quatro décadas de estudo, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, conseguiram identificar quatro atitudes tóxicas capazes de atrapalhar a união. Felizmente, eles também apontaram quatro “antídotos” que podem salvar namoros e casamentos em crise. As informações são da BBC Brasil.

Para chegar aos resultados, o pesquisador John Gottman e sua equipe acompanhram mais de 3.000 casais que eram pacientes do ‘Laboratório do Amor’. No local, foram realizadas os primeiros experimentos científicos para tentar entender o funcionamento dos relacionamentos. Os pesquisadores investigaram comportamentos e atitudes que poderiam levar alguém a encontrar o par perfeito. Após diversos estudos com casais, o especialista conseguiu prever, com base em algumas características, se recém-casados se divorciariam depois de alguns anos. Embora a ferramenta seja eficaz, Gottman afirma que boa parte do seu trabalho é dedicada a tentar salvar relacionamentos a partir da detecção de problemas e da mudança da dinâmica entre os parceiros.

Venenos – De acordo com as pesquisas do ‘laboratório do amor’, as atitudes venenosas que podem destruir um relacionamento são: crítica, desprezo, autoproteção e silêncio. O primeiro sinal de fracasso de um relacionamento é o excesso de críticas, já que o parceiro sente que sua personalidade ou natureza estão sendo atacadas. Já o desprezo, segundo Gottman, é o mais forte presságio de ruína, pois geralmente a atitude se alimenta de pensamentos negativos – guardados por muito tempo – a respeito do companheiro .

Embora seja a reação mais comum ao se sentir atacado, estar sempre na defensiva é uma atitude encarada como uma forma de tentar culpar o outro. Por fim, o silêncio é a última etapa utilizada pelo parceiro ao perceber que não consegue lidar com os três sinais anteriores. É caracterizado por comportamentos como dar as costas ou fingir estar ocupado na tentativa de evitar o confronto. Apesar de demonstrar indiferença, o fechamento dos canais de comunicação aumenta o ritmo cardíaco para mais de cem batimentos por minuto — o que causa uma sobrecarga no organismo.

Antídotos – Felizmente, durante todos estes anos de estudo, Gottman e sua equipe identificaram atitudes que podem ajudar a aumentar a intimidade e superar os problemas citados acima.

A primeira delas é demonstrar a insatisfação sem culpar o outro. Por exemplo, em vez de falar: “você sempre fala de você mesmo”, o pesquisador indica mudar a abordagem. “Estou me sentindo ignorado. Poderíamos falar sobre como foi o meu dia?”. Outra dica é demonstrar estima e afeto pelo parceiro, concentrando-se principalmente nas características positivas.

Para que o relacionamento funcione, também é preciso assumir a responsabilidade, mesmo em situações onde há discordância. Por fim, é preciso ter calma. Gottman indica esperar 20 minutos após a raiva antes de iniciar uma discussão. Esse tempo ajudar a reduzir seu ritmo cardíaco e a iniciar um diálogo sem agressividade.

(Da redação)

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