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PP veta candidatura de Moro ao governo do Paraná em 2026; senador alega “imposição arbitrária”

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O diretório do Progressistas (PP) no Paraná decidiu por unanimidade vetar o nome do senador Sérgio Moro (União Brasil) para disputar o governo do estado em 2026 pela federação dos partidos que está sendo formada. Moro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, classificou a decisão como uma “imposição arbitrária”.

A diretoria do PP paranaense se reuniu em Curitiba com a presença do presidente nacional do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que confirmou o veto ao ex-juiz da Lava Jato. Segundo ele, o diretório do Paraná, o mais importante entre os 27 estados, é o único que ainda discute essa questão.

Nogueira disse que se encontrará com Moro e o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, para tratar a decisão do Progressistas.

A presidente do PP no Paraná, a deputada estadual Maria Victória (PP-PR), afirmou ter tentado negociar uma aliança com Moro, mas sem sucesso.

O PP do Paraná declarou que ao longo de sete meses não houve avanços significativos no diálogo com o União Brasil e que não houve apoio interno suficiente para sustentar a candidatura de Moro. O líder da legenda no estado, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), afirmou também que Moro não conseguiu formar apoios dentro do partido. Segundo ele, o PP está focado em preparar chapas para 2026 e manter suas bancadas no congresso.

O partido ainda não definiu quem apoiará para o governo em 2026, mas faz parte da base do atual governador Ratinho Junior (PSD). Entre os nomes do PSD cotados estão os secretários Guto Silva e Rafael Greca, além do presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi. Pelo PP, o nome mais citado é o da ex-governadora Cida Borghetti, esposa de Ricardo Barros e mãe de Maria Victória.

Em publicação na rede social X, o senador Sérgio Moro afirmou que a política deve ser feita com diálogo e respeito, não com vetos arbitrários. Ele manteve sua pré-candidatura e ressaltou que o União Brasil no Paraná seguirá com a candidatura e o diálogo com o Progressistas, focando no melhor para o estado, e que os verdadeiros adversários são o PT, o atraso e o crime organizado.

O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, afirmou que tentará continuar o diálogo com o PP, considerando inaceitável a imposição de vetos arbitrários. A federação partidária do Progressistas e do União Brasil aguarda deferimento do registro pelo Tribunal Superior Eleitoral para oficializar a união.

Ricardo Barros acredita que o veto não afetará o acordo entre os partidos para a federação, tratando a questão como solucionada.

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