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Economia

Preço da cesta básica diminui em 24 das 27 capitais em novembro, aponta Dieese

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O preço dos alimentos essenciais apresentou queda em 24 das 27 capitais analisadas em novembro de 2025, conforme dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%) e Maceió (-3,51%). Por outro lado, os aumentos mais significativos foram registrados em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%).

Segundo o Dieese, São Paulo continua sendo a capital com a cesta mais cara, custando R$ 841,23, seguida por Florianópolis (R$ 800,68) e Cuiabá (R$ 789,98).

As capitais do Norte e Nordeste apresentaram os menores preços, com Aracaju (R$ 538,10) e Maceió (R$ 571,47) liderando essa lista.

Considerando o valor da cesta mais cara, o Dieese calcula mensalmente o salário mínimo necessário para que uma família de quatro pessoas possa arcar com todas as despesas. Em novembro, esse valor alcançou R$ 7.067,18, equivalente a 4,66 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.518,00. Em comparação, em outubro, o montante era de R$ 7.116,83.

O estudo também revela que o trabalhador que recebe o salário mínimo precisou de, em média, 98 horas e 31 minutos para comprar a cesta básica em novembro, um tempo menor que as 100 horas e 19 minutos de outubro. Além disso, o percentual do salário mínimo líquido destinado à compra dos alimentos essenciais caiu para 48,41%, contra 49,29% no mês anterior.

Entre os produtos que compõem a cesta básica, o arroz agulhinha e a batata foram os que mais tiveram diminuição de preço em várias capitais avaliadas pelo órgão.

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