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PT considera adiar anúncio do novo presidente após cancelamento da votação em Minas

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A direção do Partido dos Trabalhadores (PT) está analisando se divulgam o resultado da eleição para presidente nacional do partido nas próximas horas, após a suspensão da votação no diretório estadual de Minas Gerais.

O novo presidente será anunciado somente se o vencedor obtiver votos suficientes para garantir a maioria, mesmo sem considerar a contagem dos votos de Minas.

O principal candidato para o cargo é o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após a deputada federal Dandara Tonantzin conseguir liminar para manter sua candidatura à presidência do diretório de Minas, a direção nacional decidiu no sábado à noite adiar a eleição no estado, que ocorreria simultaneamente com as demais unidades da federação no domingo.

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou: “Hoje não teremos o resultado geral. Se algum candidato vencer com número suficiente de votos para que Minas não altere o resultado, poderemos anunciar”.

A eleição para presidente do PT é feita por voto direto dos filiados, e a apuração dos votos deverá terminar na segunda-feira. O processo é centralizado no diretório nacional em São Paulo, que recebe a contagem das cédulas de cada região para calcular o resultado final.

Humberto Costa também comentou que Dandara Tonantzin pode ser punida por levar a questão à Justiça. Segundo ele, as decisões internas do partido devem prevalecer, e casos semelhantes no passado já resultaram em punições a membros que judicializaram temas partidários.

No domingo, após indicarem seu candidato favorito à presidência, os filiados escolheram a corrente do PT que melhor os representa. O partido possui quatro grandes correntes: Construindo um Novo Brasil, de Edinho Silva; Novo Rumo, de Rui Falcão; Articulação de Esquerda, de Valter Pomar; e Movimento PT, de Romenio Pereira.

A corrente vencedora terá a maioria dos membros no diretório nacional (90 integrantes), e os demais terão representação proporcional aos votos recebidos. Cada corrente indicará seus membros para o diretório, que escolherá a executiva nacional, responsável pelas decisões finais.

Edinho Silva deverá assumir a presidência em agosto, substituindo o senador Humberto Costa, que está no cargo desde que Gleisi Hoffmann assumiu a ministra em março.

Além da eleição nacional, os militantes também votaram para as presidências estaduais e formação dos diretórios regionais, segundo os votos obtidos por cada corrente nos estados.

Embora estivesse participando da Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva votou na eleição do PT. Uma urna foi levada ao seu hotel para garantir sua participação.

O ex-ministro José Dirceu, importante apoiador de Edinho Silva, destacou a importância da eleição para consolidar o projeto do presidente Lula, defendendo um PT plural que sustente as mudanças propostas, incluindo na política tributária.

Edinho Silva declarou em suas redes sociais: “Vamos eleger um PT mais forte para reeleger o presidente Lula e continuar reconstruindo o Brasil, acabando com o país dos privilégios.”

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