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Saúde do DF começa substituição de papelada por arquivos online
Para secretário, novidade permite economia de impressão e agiliza trâmites burocráticos. Pasta prevê redução de pelo menos metade do prazo de 90 dias nos processos de pagamento.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal iniciou o trâmite para digitalizar a papelada que circula pela pasta. O órgão estima que até o fim do ano todos os documentos sejam exclusivamente eletrônicos. Segundo a secretaria, além de economizar papel e impressão, a novidade vai agilizar a burocracia interna.
O secretário de saúde, Humberto Fonseca, disse ter assinado na quarta-feira (1º) um processo eletrônico com informações sobre o patrimônio da pasta, como móveis e equipamentos. “Foram 6 mil páginas, que formariam 30 volumes e que deixaram de ser impressas e numeradas”, afirmou.
“Esse processo vai trazer uma agilidade muito maior, principalmente nos processos de pagamento. E inclusive maior controle e transparência tanto pela secretaria quanto por órgãos de controle externo”, continuou o secretário.
Dando um exemplo, ele afirma que um processo para pagar fornecedores demora cerca de 90 dias para tramitar pelo Fundo de Saúde – que controla os pagamentos do setor. “A gente espera reduzir esse tempo pelo menos pela metade”, declarou Fonseca.
Fora esses pontos, a secretaria também argumenta que a novidade vai trazer maior facilidade para acompanhar os processos, maior controle nos prazos, reduzindo a necessidade de arquivamento e os custos de transporte.
Para tornar os processos digitais, a pasta começou a utilizar o Sistema Eletrônico de Informação (SEI), uma plataforma online ligada à Secretaria de Planejamento. O sistema vem de uma cooperação técnica entre o governo federal e GDF. Segundo a secretaria, não houve custos.
Sem internet
A mudança, no entanto, ocorre em um período em que as unidades de saúde do DF sofrem com a falta de internet e telefone há pelo menos cinco meses. Isso por causa de atraso no pagamento da conta de telefone da secretaria. De acordo com a pasta, a dívida com a operadora supera R$ 28 milhões.
A falta de conexão prejudica serviços, como entrega de resultados de exames e liberação de medicamentos. Sem internet, os funcionários também afirmam que não é possível fazer o pedido de novos remédios. O posto de saúde do Gama é um dos quais há falta de remédios nas prateleiras das farmácias.
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