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Servidores da CEB entram em greve por reajuste, auxílios e indenização
Sindicato diz que serão mantidos serviços essenciais e quadro mínimo. Categoria diz que empresa se nega a atender reivindicações.
Servidores da Companhia Energética de Brasília entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (9) para cobrar maior índice no reajuste salarial, aumento do piso da categoria – atualmente de R$ 811,72 –, pagamento de auxílio transporte e auxílio creche e fornecimento de indenização no caso de morte ou invalidez permanente. De acordo com o sindicato, serão mantidos os serviços emergenciais e um quadro mínimo de 30% para que a população não seja prejudicada.
A categoria alega que a empresa se negou a atender reivindicações e recusa dar o reajuste garantindo ganho real ou repondo a inflação. “Em toda a história da empresa nunca vimos uma proposta tão ruim. Sem dúvida é a pior de todas”, diz o sindicato em nota. “Isso é um retrocesso muito grande e essa contraproposta soa como uma afronta aos trabalhadores.”
Os trabalhadores dizem ainda que a CEB quer retirar o abono e o tíquete natalino, alterar as regras para o pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e acabar com a utilização dos cinco dias que eles têm por ano de ausências justificadas. A paralisação foi votada na última terça-feira (3).
Ao todo, a empresa tem 980 trabalhadores. O sindicato informou que a paralisação atinge quase 100% da parte administrativa e 70% da operacional. Entre os serviços mantidos estão religamento de energia. Já entre os suspensos estão revisão de contas.
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