Brasil
Stf condena homem que roubou bola assinada por Neymar

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, condenar um homem a 17 anos de prisão pelo furto de uma bola autografada pelo atacante da Seleção Brasileira Neymar Jr., ocorrida na Câmara dos Deputados durante os protestos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Os ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia seguiram o voto do relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes. O ministro Cristiano Zanin também concordou com a condenação, mas sugeriu uma pena menor, de 15 anos de reclusão.
Além disso, Zanin determinou o pagamento de 45 dias-multa, porém não incluiu a compensação de 30 milhões de reais por danos morais coletivos que constava no voto de Moraes. Ambos os votos estipularam que o início da pena deverá ser cumprido em regime fechado.
O julgamento está sendo realizado no plenário virtual do STF. Como a maioria da Primeira Turma já acompanha o relator, o entendimento de Moraes prevalece. Resta apenas o voto do ministro Luiz Fux.
Sobre o furto
O acusado, natural de Sorocaba (SP), participou da invasão ao Congresso Nacional e afirmou à polícia que encontrou a bola no chão. Conforme seu depoimento à Polícia Federal, ele teria apanhado o objeto com a intenção de devolvê-lo. Porém, devido ao tumulto, levou o item para casa com a ideia de posteriormente entregá-lo às autoridades.
O homem ficou com a bola durante vinte dias. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, foi ele quem procurou os agentes informando possuir a bola e solicitando orientações de como proceder para devolvê-la.

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