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Barros Munhoz na época em que era presidente da Alesp (Foto: Roney Domingos/Arquivo G1 – 19/10/2011)
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou o mandato do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB) por uso indevido de meios de comunicação. A decisão, por maioria de votos, torna o tucano inelegível durante oito anos. Em nota, Ricardo Vita Porto, advogado do deputado, considerou a decisão “equivocada” e disse que irá recorrer.
No texto, Mário Devienne Ferraz, presidente do Tribunal e relator do processo, afirma que é “evidente” a proximidade do deputado com os jornais “Tribuna de Ituverava”, “O Progresso” e “Gazeta Itapirense”, “haja vista a forma como é retratado e a simpatia que lhe é dirigida”.
O relator ainda alega que o político foi “nitidamente favorecido, nas eleições de 2014, por uma série de chamadas jornalísticas que objetivaram alavancar sua candidatura”.
Munhoz foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1987, ficando no cargo até 1994. Em 2006, foi novamente eleito. Ele presidiu a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em dois biênios: de 2009 a 2011 e de 2011 a 2013. Foi prefeito de Itapira, no interior, de 1977 a 1982 e de 1997 a 2004.
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