Trump critica líderes europeus por política de imigração

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas aos líderes europeus nesta terça-feira (9), classificando alguns deles como “estúpidos” devido às suas políticas de imigração, que ele julga desastrosas.

“Gosto de todos eles. Não tenho inimigos de verdade”, afirmou o presidente americano, referindo-se aos líderes da União Europeia, com quem as relações têm se deteriorado nos últimos meses.

“Alguns são amigos. (…) Sei quem são os líderes ruins, inteligentes e os estúpidos. Alguns são realmente estúpidos”, acrescentou.

Donald Trump destacou que a forma como a imigração está sendo tratada é um fracasso completo.

“Eu adorava Paris, mas hoje é um lugar muito diferente. Em Londres, por exemplo, o prefeito Sadiq Khan tem uma administração que considero horrível, cruel e repugnante”, comentou.

Em setembro, Sadiq Khan havia chamado Donald Trump de “racista, sexista, misógino e islamofóbico” após críticas do presidente na ONU.

“Eu amo Londres e é triste ver a situação atual. Minhas raízes são europeias”, enfatizou Trump.

Sobre a imigração na Europa, Trump afirmou que os imigrantes vêm de diversas partes do mundo, incluindo países como Congo, e que muitos chegam até mesmos provenientes de prisões desses países.

Ele criticou a vontade dos líderes europeus de manter uma postura politicamente correta, o que, segundo ele, impede o retorno desses imigrantes para seus países de origem.

Trump também expressou preocupação com a segurança na Suécia, recentemente integrada à Otan.

“A Suécia já foi vista como um dos países mais seguros do mundo, mas atualmente a realidade é muito diferente, é um país com altos índices de insegurança”, afirmou.

Quando questionado sobre seu interesse nas eleições europeias, Trump revelou ter apoiado o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, elogiando sua abordagem diferente em relação à imigração.

Recentemente, o governo dos EUA divulgou sua nova “Estratégia de Segurança Nacional”, que tem foco no nacionalismo e busca incentivar a resistência dos países europeus contra os rumos atuais da União Europeia, causando preocupação em várias nações.