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Trump pede investigação federal sobre Clinton no caso Epstein

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira (13) os democratas de criar uma “farsa” em torno do caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein e afirmou que solicitará uma investigação federal envolvendo figuras como o ex-presidente Bill Clinton.

Em sua plataforma Truth Social, o republicano declarou: “Os democratas estão usando seu poder em declínio para tentar reviver a farsa sobre Epstein, mesmo após o Departamento de Justiça ter divulgado 50 mil páginas de documentos”.

Jeffrey Epstein era um investidor e criminoso sexual condenado que se suicidou na cela em agosto de 2019. Ele esteve envolvido em um escândalo relacionado a uma rede de menores que foram abusadas sexualmente por ele e alguns de seus convidados, incluindo personalidades internacionais.

Os democratas, que estão na oposição e em minoria no Congresso, buscam a divulgação completa dos documentos ligados a esse caso de grande repercussão mundial.

O FBI e o Departamento de Justiça afirmaram que não poderiam divulgar mais informações para proteger testemunhas-chave durante o julgamento que resultou na condenação de Epstein.

Epstein era associado ao Partido Democrata, ressaltou Trump em sua rede social, acrescentando que o problema é dos democratas, não dos republicanos. Ele ainda criticou alguns membros do seu partido que, segundo ele, foram influenciados pelos democratas por serem “fracos e tolos”.

Trump comparou a pressão dos democratas no Congresso, que utilizam e-mails de Epstein mencionando seu nome, a uma campanha política similar àquela que o acusou de ligações ilegais com a Rússia durante a eleição presidencial de 2016.

Embora tenha prometido grandes revelações sobre o escândalo Epstein durante sua campanha, Trump agora considera o caso encerrado após a investigação de sua administração.

Diante da insistência de políticos de ambos os lados, o presidente anunciou que pedirá à procuradora-geral Pam Bondi e ao Departamento de Justiça, junto ao FBI, que investiguem a ligação de Jeffrey Epstein com Bill Clinton, Larry Summers, Reid Hoffman, J.P. Morgan Chase e outras pessoas e instituições.

Larry Summers foi secretário do Tesouro na administração de Clinton, e Reid Hoffman é um empresário influente.

O presidente da Câmara dos Representantes, parte do Congresso dos EUA, planeja uma votação na próxima semana sobre a divulgação dos documentos do Departamento de Justiça referentes ao caso, com possibilidade de apoio significativo de republicanos, mesmo com a hesitação da Casa Branca.

Epstein e sua colaboradora, Ghislaine Maxwell, que está cumprindo pena de 20 anos por exploração sexual, usavam sua influência para levar menores a suas residências em Nova York e Flórida.

Há suspeitas em setores da população e entre políticos tanto de direita quanto de esquerda, de que Epstein tenha sido morto para impedir que revelasse nomes de pessoas importantes envolvidas no escândalo.

O assunto voltou à tona recentemente com a publicação de e-mails do financista nova-iorquino. Manifestantes democratas divulgaram mensagens que indicam que Donald Trump tinha conhecimento das jovens envolvidas e que chegou a passar várias horas com uma delas. Contudo, o presidente sempre negou saber sobre a exploração sexual de menores por parte de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell, a quem chegou a visitar antes de romper relações.

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