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Trump sabia das meninas, diz e-mails de Jeffrey Epstein

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Os democratas do Comitê de Fiscalização da Câmara dos Estados Unidos revelaram em 12 de abril uma série de e-mails do empresário Jeffrey Epstein alegando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha conhecimento das meninas envolvidas, muitas menores de idade, e teria passado muito tempo com uma das vítimas.

Essas mensagens surgiram após o acordo de confissão de Epstein em 2008, quando admitiu liderar uma rede de tráfico sexual, explorando mais de 250 meninas, segundo o governo americano.

Onze anos depois, o acordo foi invalidado e a prisão de Epstein foi decretada, mas ele se suicidou poucos dias após a detenção.

Os documentos, selecionados a partir de milhares de páginas, levantam novas questões sobre o vínculo entre Trump e Epstein, que mantiveram contato por anos antes do escândalo ser público.

A Casa Branca respondeu, acusando os democratas de difamação, ressaltando que o presidente expulsou Epstein de seu clube décadas atrás por assédio contra suas funcionárias, incluindo Giuffre, conforme nota da secretária de imprensa Karoline Leavitt.

Nos e-mails, Epstein escreve para Ghislaine Maxwell, sua sócia, mencionando Trump e afirmando: “Quero que saiba que o cachorro que não latiu é Trump.” Ele também comentou que uma vítima passou horas em sua casa com Trump e que ele nunca foi citado.

Em outra mensagem a Michael Wokff, Epstein indicou que Trump sabia das meninas e pediu a Ghislaine para interromper as atividades.

Um terceiro e-mail mostra Epstein buscando aconselhamento sobre como lidar com o relacionamento, enquanto Trump ganhava destaque nacional. Eles discutem uma estratégia política para lidar com eventuais perguntas da mídia sobre a ligação entre Trump e Epstein, sugerindo que uma negação poderia beneficiar politicamente Wokff.

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