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Vice-governadora diz que prisão da Papuda não é adequada para Bolsonaro
Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal, declarou que o Complexo Penitenciário da Papuda não possui as condições necessárias para abrigar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos por tentativa de golpe de Estado.
Ela ressaltou que devido à idade avançada e ao estado de saúde do ex-presidente, o local não oferece o suporte adequado para seu bem-estar.
“Ele necessita de uma dieta especial e cuidados específicos por causa das cirurgias que realizou. As instalações da Papuda não são preparadas para atender a essas necessidades, mesmo nas áreas mais isoladas, elas não são apropriadas para alguém em sua condição,” explicou a vice-governadora em entrevista ao SBT News.
Por sua vez, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a estrutura física da Papuda é suficiente para receber Bolsonaro, mas ressaltou que a decisão final cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também mencionou não ter conhecimento detalhado do estado de saúde do ex-presidente.
“Quem decidirá o local de cumprimento da pena é o Supremo. A Secretaria de Administração Penitenciária apenas cumpre as ordens. Conheço as condições físicas do presídio e afirmo que têm capacidade, mas não sei do estado de saúde do Sr. Bolsonaro,” declarou ao Metrópoles.
Celina Leão e Ibaneis Rocha têm trajetórias políticas que se cruzam com o apoio a Bolsonaro em eleições anteriores e a sucessão no governo do DF.
Área exclusiva para policiais no Complexo
Segundo a jornalista Malu Gaspar, o ex-presidente pode iniciar sua pena no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como “Papudinha”, uma seção dentro do Complexo da Papuda destinada a policiais militares presos e autoridades diversas.
Esse espaço especial já acomodou figuras como o ex-ministro Anderson Torres, o ex-vice-governador do DF Benedito Domingos, e o ex-secretário de Saúde Francisco Araújo. Foi também o local para integrantes da antiga cúpula da PM-DF investigados pelo Supremo por omissão nos eventos de 8 de janeiro. Esses oficiais permanecem soltos enquanto aguardam julgamento.

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