Brasília — O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse nesta sexta-feira, 31, que a continuidade de crescimento da Dívida Bruta do Governo Geral decorre do déficit fiscal do País. A Dívida Bruta do Governo Geral fechou abril aos R$ 5,479 trilhões, o que representa 78,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
O porcentual, divulgado pelo Banco Central, é superior aos 78,5% do PIB de março.
Esse é o maior porcentual da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006.
No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País.
Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
Dívida líquida
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central comentou também que a redução de 0,1 ponto porcentual na Dívida Líquida do Setor Público em abril – de 54,3% para 54,2% do PIB – decorreu da depreciação de 1,25% da taxa de câmbio no período.
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