O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta quarta-feira que 15 pessoas feridas no atentado de Nice na quinta-feira passada continuam “entre a vida e a morte”. O líder francês também reiterou seu pedido de união do país frente “aos fanáticos que querem dividi-lo”.
Até aqui, o atentado na avenida Promenade des Anglais deixou 84 mortos, mas o balanço pode se aproximar de 100 vítimas fatais caso as pessoas internadas em estado grave não consigam escapar. Em discurso focado na luta contra o terror no Centro de Treinamento da Gendarmaria, em Saint Astier, Hollande disse que o ataque de Mohamed Lahouaiej Bouhlel, que atropelou com um caminhão uma multidão no Dia da Bastilha, deixou 331 pessoas feridas.
Segurança — A Assembleia Nacional da França, câmara baixa do Parlamento, aprovou nesta quarta-feira a prorrogação do estado de emergência no país por mais seis meses. A medida está em vigor desde os atentados de 13 de novembro, que mataram 130 pessoas em Paris, mas deveria ser encerrada em 24 de julho, não fosse o ataque em Nice. Ela aumenta os poderes da polícia para efetuar mandados de busca e prisões e valerá pelo menos até janeiro de 2017, se o país não for alvo de mais nenhuma operação terrorista.
(Com EFE e Reuters)
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