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2 cooperativas que atendem 6 regiões voltam a rodar nesta terça
Motoristas e cobradores das cooperativas MCS e Cootarde encerraram a paralisação nesta terça-feira (13), informou o Sindicato dos Rodoviários de Cooperativas de Micro-ônibus do Distrito Federal. A cooperativa Alternativa continua paralisada e a Coopatag roda com apenas 20 dos 50 ônibus da frota. Os rodoviários das quatro cooperativas paralisaram as atividades para cobrar o pagamento de salários e benefícios atrasados.
De acordo com o presidente do sindicato, Diógenes Santos, as cooperativas não receberam a quantia devida pelo GDF, mas os trabalhadores entraram em acordo com os diretores das cooperativas para voltarem ao serviço. A previsão é que as cooperativas repassem aos rodoviários os valores acumulados na arrecadação diária, enquanto aguarda o repasse do governo.
Durante a paralisação, que afetou 45 mil passageiros, cinquenta micro-ônibus da MCS deixaram de rodar por conta de atrasos nos pagamentos do 13º e tíquete-refeição dos rodoviários. A cooperativa atende quatro regiões administrativas: Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Guará e Estrutural. Cinquenta ônibus deixaram de circular.
Na Cootarde, 50 ônibus convencionais pararam nas linhas que ligam Gama e Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto. Segundo a cooperativa, 10 mil passageiros usam os veículos diariamente. Os micro-ônibus que rodam dentro das regiões circulam normalmente.
A cooperativa Alternativa, que atende a região de Brazlândia, aderiu à paralisação dos rodoviários na semana passada para cobrar o pagamento dos salários de novembro e dezembro, 13º salários, cesta básica e tíquete. São 40 micro-ônibus a menos sem rodar e 140 rodoviários paralisados.
Parte do efetivo da Coopatag, que atende Santa Maria e Gama em 50 micro-ônibus, também continua parada, mesmo após colocar 20 veículos da frota nas ruas. Eles chegaram a um acordo com a cooperativa para receber R$ 100 por dia para trabalhar, informou o Sindicato das Cooperativas. Nesta quarta, somente 15 ônibus da cooperativa circulam pelo Distrito Federal.
Na semana passada, o DFTrans informou que busca recursos para pagar a dívida com as cooperativas, que gira em torno de R$ 600 mil, mas que o valor devido pelo governo anterior entra nos “restos a pagar” da última gestão. Segundo o DFTrans, a despeito dos repasses do GDF, as cooperativas devem ter dinheiro em caixa para pagar os rodoviários.
Fonte: G1
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