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200 mil servidores podem virar o ano sem salário na conta
O início de 2015 será apertado para os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF). Após publicação de uma portaria conjunta no Diário Oficial do Distrito Federal, as secretarias de Administração Pública (SEAP) e de Fazenda prorrogaram a data de pagamento dos salários dos 216 mil funcionários, entre ativos, inativos e pensionistas, para 30 de dezembro. Ao contrário dos outros meses, quando recebiam o benefício todo dia 20, neste ano, eles precisaram reorganizar as finanças e controlar os gastos.
A portaria foi publicada na última quinta-feira, apesar de várias categorias de servidores organizarem manifestações e reivindicarem o repasse da verba. Além do salário, alguns funcionários estão sem receber o 13º salário e outros benefícios que são previstos em lei. O arrocho incluiu servidores ativos e inativos de várias categorias do GDF, entre elas, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, as secretarias de governo e terceirizados. A situação se arrasta desde outubro e tem sido o principal motivo das últimas paralisações de funcionários do governo.
A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde (Sindsaúde), Marli Rodrigues, esclarece que mais de 104 categorias, envolvendo médicos, enfermeiros e técnicos, estão à espera do pagamento. Ainda não foram pagos o 13º salário, o adicional de férias e as horas extras. Na segunda-feira, professores e auxiliares da educação se reuniram com o secretário da SEAP, Wilmar Lacerda, e, de acordo com representantes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) e do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar (SAE), o chefe da pasta se comprometeu a efetuar o pagamento do 13º salário até a noite da última terça-feira.
A promessa do governo, no entanto, não foi cumprida. Segundo o diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, o departamento jurídico do sindicato vai entrar com um pedido de liminar na Justiça para conseguir o pagamento dos vencimentos que, segundo ele, são direitos adquiridos por lei pelos servidores. “É um transtorno imenso para toda a categoria. Muitos professores estão endividados, pagando juros nos bancos, com as contas atrasadas, entre outras situações. Tem gente que viajou e contava com este dinheiro para poder acertar as despesas de fim de ano”, relatou o diretor.
Fonte: Correio web
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