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300 mil pessoas foram às compras no último fim de semana antes do Natal

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No DF, o comércio está aquecido no fim de ano

Andre Violatti/Esp. CB/D.A Press

Este ano, Leonardo está mais cauteloso com as vendas

A menos de uma semana para o Natal, comerciantes do DF mantêm otimismo em relação ao consumo no fim do ano. O setor projeta driblar a crise, com aumento de 2% nas vendas em comparação ao ano passado. Isso porque o preço médio dos presentes, segundo o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista-DF), subiu de R$ 170, em 2015, para R$ 200. Além disso, a quantidade de clientes nos 30 mil estabelecimentos de rua e de shoppings, no último fim de semana antes do Natal, superou a expectativa.

Os lojistas previam 200 mil pessoas, de sexta a domingo, mas o Sindivarejista-DF levantou que houve pelo menos 100 mil a mais que o esperado. De quinta-feira a sábado desta semana, são esperados 700 mil fregueses. O presidente do sindicato, Edson de Castro, avalia que, caso a expectativa se confirme, ocorrerá uma reviravolta. “Aos poucos, o comércio tem ânimo renovado para fechar as vendas do Natal”, comemora.
Ele salienta que a população deve destinar metade do 13º salário (que, no DF, fica em torno de R$ 4.230 — o mais alto do país, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) a compras, viagens e investimentos. “A maior parte recebe o 13º no dia 20. Portanto, haverá muitos consumidores retardatários no dia 23, o melhor para o comércio.”
Para alavancar o consumo, comerciantes incrementaram promoções e facilidades de pagamento. O supervisor escolar Leonardo Rodrigues, 39 anos, comparou preços de diferentes lojas. “Tenho ido atrás de promoções, ainda assim, comprei menos”, conta.
Retração
Apesar da perspectiva mais positiva, nem todas as táticas para atrair consumidores surtem efeito. Exemplo disso é uma loja de roupas masculinas, localizada em um shopping da Asa Sul, que ofereceu 10% de desconto em pagamentos à vista e parcelamento de 10 vezes sem juros. Ainda assim, as vendas estão abaixo da expectativa. “Caíram cerca de 20% em relação ao ano passado”, avalia o gerente Antônio de Lima.
Fonte: Correio Braziliense

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