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Embaixada da Argentina abre as portas para alunos da rede pública

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Quarta visita de projeto-piloto idealizado por Márcia Rollemberg será na quarta-feira (7). Outras representações diplomáticas receberão iniciativa até dezembro

Alunos de escolas públicas de Brasília terão oportunidade de conhecer de perto um pouco dos costumes e da cultura de quem vive na Argentina. Na quarta-feira (7), um grupo visitará a embaixada daquele país. Outros 110 estudantes do Varjão, do Sol Nascente e do Itapoã já participaram do projeto-piloto Embaixadas de Portas Abertas, que começou em maio e atende crianças de 8 a 12 anos. Até o fim do ano, outras representações diplomáticas integrarão a iniciativa.

Márcia Rollemberg, esposa do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e colaboradora do governo, conta que o projeto surgiu de uma conversa com a embaixadora da Áustria no Brasil, Marianne Feldmann. Márcia encantou-se com a beleza e as possibilidades da embaixada e perguntou se Marianne aceitaria abrir as portas para receber alunos de escolas públicas, o que ocorreu em 24 de junho. Além daquele país, foram visitadas as missões representativas dos governos de El Salvador e da Bielo-Rússia.

No próximo ano, a ideia deve se tornar parte do dia a dia das escolas. “O objetivo é que as embaixadas possam ser mais um espaço para os alunos desenvolverem habilidades, agregarem conhecimento e trabalharem a interação”, explica Márcia, ao destacar que o Embaixadas de Portas Abertas tem como focos, principalmente, o intercâmbio e a imersão culturais.

Revelar talentos
Para o chefe da Assessoria Internacional da Governadoria, Cláudio Heckmann, responsável pela articulação com as representações estrangeiras, um dos intuitos é criar uma rede de descoberta de talentos. “Pretendemos trabalhar em um concurso de habilidades nas áreas de esporte, arte e tecnologia”, adianta. Ele acrescenta que visa transformar o projeto em referência de interação diplomática entre escolas e embaixadas. “Queremos estabelecer cada vez mais parcerias, para incentivar as crianças a pensarem sobre o País, sobre o mundo, sobre o planeta”, ressalta Heckmann.

Antes de ir para as embaixadas, os alunos pesquisam sobre os lugares em sala de aula. Depois, durante a visita, recebem livros e filmes que contam um pouco mais sobre o país estudado. A expectativa, segundo Márcia Rollemberg, é que as instituições escolares também passem a ser visitadas. Assim, os estudantes terão oportunidade de mostrar um pouco mais de Brasília às embaixadas.

Os detalhes da metodologia ainda estão sendo definidos. Mesmo assim, a colaboradora do governo diz que os benefícios já são claros. “Tudo tem sido uma coisa muito preciosa, os olhinhos das crianças brilham a cada descoberta.” A prioridade é dada a escolas inseridas em áreas de maior vulnerabilidade social e aos anos finais do ensino fundamental. O programa busca atender crianças que muitas vezes não teriam condições de conhecer o cotidiano de outro país e abrir oportunidades para que elas enxerguem opções de profissão.

O projeto tornou-se possível graças à parceria entre a Assessoria Internacional da Governadoria, as Secretarias de Educação e de Cultura e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). Além da Argentina, estão marcadas visitas às Embaixadas da Geórgia, de Angola e da Hungria.

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